quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bebê de seis semanas morre afogado durante seu proprio batizado em Moldova

Um bebê de seis semanas morreu durante seu batismo em Moldova, Leste Europeu. O padre ortodoxo mergulhou três vezes na pia batismal a cabeça da criança. Toda a cena foi gravada por parentes.

A mãe contou que o bebê chorava muito durante o ritual e foi entregue à família já desacordado.

Os médicos confirmaram que a morte foi por afogamento. Um inquérito policial foi aberto contra o padre e, se confirmada a culpa, ele pode pegar até três anos de prisão.

Fonte: r7.com

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Revista italiana mostra padres em festas gay em Roma

Três padres católicos foram denunciados por manter relações homossexuais e filmados em locais gays em Roma, em festas com garotos de programa e durante encontros sexuais com parceiros ocasionais, anunciou nesta quinta-feira (22) a imprensa local.

A investigação, antecipada pela mídia italiana, será publicada na revista Panorama sob o título “As bravas noites dos padres gays”. A reportagem mostra que durante 20 dias um repórter se infiltrou, junto a um cúmplice homossexual, em festas de sacerdotes que “conduzem uma surpreendente vida dupla”.

A publicação afirma ter descoberto “numerosos casos” de padres que mantêm uma vida homossexual paralela, e ter encontrado “três em particular”.

Para a produção da reportagem, o jornalista e seu colaborador marcaram alguns encontros com os padres. O primeiro deles foi conseguido através da internet em 2 de julho deste ano, dando início às filmagens.

De acordo com a Panorama, um dos sacerdotes rezou uma missa em cima de uma mesa de sua própria casa, na presença do repórter, com a qual a revista sustenta ter verificado que o homem era “efetivamente um padre”. Outro dos envolvidos foi filmado fazendo uma celebração em uma igreja não muito distante de seu apartamento.

A aproximação com o terceiro padre ocorreu por meio de uma sala de bate-papo homossexual. O encontro entre eles foi realizado “diante da igreja de uma missão católica”.

A denúncia acontece alguns dias depois que o Vaticano anunciou que intensificaria as regras que visam a coibir a ocorrência de abusos sexuais entre membros do clero, tornando-as as mais rígidas.

A partir do segundo semestre de 2009, vários sacerdotes da Igreja Católica passaram a ser alvo de denúncias de crimes desse tipo, a maioria delas contra menores, em diversos países, entre eles a Itália.

Na época, houve pronunciamentos que relacionavam as ocorrências de pedofilia entre padres ao homossexualismo, em contraposição às críticas que pediam o fim do celibato para impedir a disseminação dos delitos contra crianças — postura que foi duramente repudiada por organizações de defesa dos direitos dos gays.

fonte: o verbo/R7

domingo, 25 de julho de 2010

Os votos dos evangélico vale por uma Guerra Santa entre os candidatos

Os candidatos à Presidência estão de olho no voto dos evangélicos. Não por acaso. Juntos, os evangélicos representam cerca de 25% do eleitorado brasileiro, que é de 135 milhões de pessoas. Ou seja, uma massa de 33 milhões de eleitores.

Na corrida por essa encorpada fatia do eleitorado, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) estão na frente. Eles brigam ferozmente pelo apoio das gigantes Assembléia de Deus e Igreja Universal. Ironicamente, a candidata do PV, Marina Silva, única evangélica da disputa, é quem tem mais dificuldades para costurar apoios com uma das frentes religiosas.

O maior imbróglio está na Assembleia de Deus. A igreja

é dividida em duas partes – a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (Ministério de Madureira) e a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). No total, a instituição conta com 16 milhões de seguidores, sendo que a corrente majoritária, a CGABD, liderada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, conta com 10 milhões. Neste campo, é o tucano José Serra quem tem vantagem, já que é amigo do pastor e contou com seu apoio no segundo turno das eleições de 2002.

De acordo com o presidente do Conselho de Comunicação da CGADB, pastor Mesquita, a Assembleia de Deus “não apoia nenhum candidato oficialmente”. Ele afirma que a ala majoritária “demonstra apoio a José Serra e proximidade com ele”. “Há uma resistência da CGADB a Dilma Rousseff, que é muito progressista e liberal em assuntos como aborto e casamento gay. Não negamos direitos a niguém. Eles [os homossexuais] têm direito de fazer o que quiserem, mas não absorvemos essas ideias e somos totalmente contrários a elas”.

A outra ala da Assembleia de Deus, conhecida como Ministério Madureira, conta com 6 milhões de seguidores e está com Dilma. Neste sábado, o deputado federal Pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), líder da convenção nacional, organizou um evento em Brasília com fieis de diversas igrejas evangélicas para apoiar a petista, como Assembleia de Deus, Sara Nossa Terra e Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo o deputado-pastor, o apoio à ex-ministra foi negociado e eles teriam recebido a promessa de Dilma de que um eventual governo petista deixaria questões polêmicas como a legalização do aborto e a união civil entre homossexuais para serem discutidas apenas pelo Congresso.

A escolha de Marina – Enquanto isso, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, não encontra apoio oficial nem mesmo na igreja à qual pertence. A verde é da Assembleia de Deus desde 1997 e, segundo a CGADB, “a igreja deveria ter amadurecimento para anunciar um apoio oficial a Marina”. Segundo representantes da convenção, a igreja poderia exigir dela um governo norteado pelos “ensinamentos cristãos”. Mas não foi isso que aconteceu.

A assessoria de Marina Silva, por sua vez, afirma que a candidata defende um estado laico e não discrimina a fé. “Marina reconhece que os evangélicos são um público a quem ela deve atenção por fazer parte dele, mas não faz um direcionamento específico para nenhum grupo religioso”.

Universal e a confusão de Dilma – A ex-ministra ganhou – mais uma vez – uma herança do governo Lula: o apoio da Igreja Universal. Com 13 milhões de fieis, a instituição apoiou Lula em 2002 e 2006. Um dos elos de Dilma com a igreja é o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que, de acordo com sua assessoria, tem uma amizade “antiga e pública” com o presidente Lula. Além disso, quando defende a ideia de que o aborto deve ser tratado como questão de saúde pública, e não rejeitado por princípio, a candidata petista não se choca frontalmente com os preceitos do líder da Universal, o bispo Edir Macedo, que se diz favorável à prática em diversas situações.

Essa não é, obviamente, a posição da Igreja Católica. Nesta semana, o bispo de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini, defendeu o boicote à candidatura de Dilma por considerar que o PT é a favor da interrupção da gravidez. Para tentar resolver esse impasse, Lula inteveio: nomeou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, um ex-seminarista, para aproximar a petista da Igreja Católica.

fonte: veja

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Escritor é obrigado a destruir sua obra por causa de ordem Judicial

O aposentado evangélico Naurio Martins França, de 70 anos, autor da obra “A Maldição de Deus sobre o Homossexual: o Homossexual Precisa Conhecer a Maldição Divina que Está Sobre Ele!” foi absolvido da condenação que o obrigava a pagar indenização por dano moral coletivo aos homossexuais.

Para os desembargadores da 5ª Câmera Civil do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a obra é resultado de uma simples exposição do ponto de vista do acusado. O TJ-MT entendeu que “o inconformismo e a intolerância de parte da população com as ideias do autor do livro não podem gerar, por si só, o dano à moral de um grupo de pessoas”.

Na apelação, o aposentado disse que não poderia ser condenado por todo um histórico de violência contra homossexuais, pois o fenômeno não é novo. Ainda segundo o aposentado, o livro não fomentava nenhum tipo de violência contra os homossexuais, como o homicídio.

Porém, de acordo com o site Consultor Jurídico, um ponto da decisão em primeira instância permaneceu. O autor deverá entregar à Promotoria os 289 exemplares da obra, e o termo cita também a destruição dos exemplares e conta com o comprometimento do autor em não publicar o livro novamente.

fonte: correio

Igreja realiza casamento lésbico e fiel decide processar denominação para reaver dízimos

Para Yvonne Moore, quando sua congregação batista do Sul realizou uma “cerimônia de compromisso” lésbico, não foi só algo contra a Bíblia — foi uma traição pessoal.

A traição levou a idosa negra, que havia frequentado a Igreja Batista da Aliança em Washington D.C. durante 37 anos, a processar para que suas doações semanais fossem devolvidas — doações avaliadas em aproximadamente 250 mil dólares.

“Fiquei transtornada — eu dou para a igreja dez centavos de cada dólar. Eu pago dízimos, e eles não respeitaram os membros o suficiente para nos escutar”, disse Moore numa entrevista da CNN publicada na quinta-feira. “Não acredito nessas coisas. Sou uma batista do Sul. A Bíblia fala contra o homossexualismo — não se pode levar isso para dentro da igreja”, disse ela.

Moore diz que frequentou o evento não acreditando que ocorreria em sua igreja, e achou a cerimônia “totalmente repugnante”.

Evidentemente, Moore não é o único membro transtornado com a mudança: a reportagem da CNN menciona brevemente que a congregação perdeu metade de suas famílias por causa do descalabro. Os pastores Christine e Dennis Wiley, porém, foram obstinados em sua decisão de celebrar a união da dupla lésbica.

“Não dá para você simplesmente ler uma Bíblia e pensar que de certa maneira você não dominou a palavra de Deus”, disse Dennis Wiley.

Mais tarde Moore desistiu do processo, embora tenha dito que não voltará mais àquela igreja.

Num encontro anual neste mês, os líderes americanos dos batistas do Sul aprovaram resoluções se opondo à normalização da homossexualidade nas forças armadas e no ambiente de trabalho.

O Distrito de Colúmbia [onde fica a capital dos EUA] começou a disponibilizar licenças de casamento para duplas de mesmo sexo em março, juntando-se a cinco estados que revogaram a definição legal de casamento entre um homem e uma mulher.

fonte: Notícias Pró-Família

quinta-feira, 22 de julho de 2010

The Church of Life After Shopping, uma igreja evangélica contra o consumismo

O Reverendo Billy não é um pastor de verdade, é um ator. Sua igreja, a The Church of Life After Shopping [Igreja da Vida Pós-Compras], não é de fato uma congregação religiosa. Quando vai a uma loja do Starbucks e encena exorcizar uma máquina registradora, Bill Talen (seu nome verdadeiro) não expurga espíritos ou qualquer sorte de demônio do aparelho que colhe os lucros da empresa. Billy diz sim lutar contra o diabo, mas ele não é um anjo caído: chama-se Mickey Mouse.

Hoje a igreja de Bill faz palestras sobre como lutar contra o diabo em pequenas comunidades, teatros e igrejas. O mote principal de seu ministério, como sugere o nome, é lutar contra o consumismo e informar as pessoas de que suas compras têm impactos globais. Nos workshops e campanhas da igreja, as pessoas aprendem a dar valor à economia local e a procurar saber como são feitos os produtos que se consome. Sua equipe oferece também aconselhamento para os que querem se livrar das dívidas do cartão de crédito. Martin Luther King, Malcom X, o brasileiro Augusto Boal (dramaturgo fundador do Teatro do Oprimido), são algumas das bases da The Church of Life After Shopping. Os métodos não ortodoxos do pastor renderam um documentário em 2005 sobre seus happenings, What would jesus buy?, dirigido por Morgan Spurlock (deSupersize me).

No ano passado, Billy fez uma turnê pelo Reino Unido com sua Shopocalypse Tour; já protestou contra a impressão dos catálogos da Victoria’s Secret [que desperdiçam muito papel, segundo Billy]. Munido de seu megafone, seu coral (que pode ter até 45 pessoas, dependendo da ocasião) e das palavras “divinas” contra o consumo exagerado, o Reverendo já foi preso cerca de 50 vezes por perturbar a ordem pública.

Inspirado pelos pastores de rua que discursam aos berros pelas ruas de grandes cidades, o Reverendo resolveu adotar seus maneirismos e começar o exorcismo contra Walt Disney, que há 10 anos investiu pesadamente contra os arredores da Times Square, em Nova York. construindo grandes lojas e enchendo os teatros da Broadway de peças baseadas em seus filmes. As prostitutas, os mendigos e os vendedores foram retirados das ruas e presos, justamente as pessoas mais interessantes do bairro, segundo ele. Oscilando entre ativista e pastor, o Reverendo Billy conversou por telefone com a Trip, de Nova York. Ora dava gritos, como se desse um sermão, ora bradava contra os bancos de Wall Street. Chamando o repórter pelo nome o tempo todo, ofereceu batizar seus futuros filhos via Skype, depois de explicar que o diabo tem muitas faces no capitalismo.

De onde vem o seu gospel?
Subcomandante Marcos, Walt Whitman, Malcom X, muitas fontes. Um dos nossos heróis é brasileiro, Augusto Boal. Ele é muito importante para o nosso trabalho.

Como sua igreja começou?
Eu morava perto da Times Square em Nova York e a polícia sempre prendia as pessoas mais interessantes do bairro. Personagens que ficavam fazendo discursos na calçada, a prostituta com coração de ouro e vendedores de falafel e hot dogs. Elas estavam sendo levadas. Você sempre ouvia: “O Sammy está na cadeia, o Gene foi levado a um abrigo”. Acontece que as empresas Walt Disney, o Mickey Mouse, estava se mudando para o nosso bairro e a polícia de [Rudolph] Giuliani, o prefeito então, estava prendendo as pessoas em cooperação com Mickey Mouse. Estavam construindo teatros Disney, com peças Disney e lojas Disney com todas aquelas coisinhas e o Mickey Mouse estava construindo uma estátua na Times Square. A Times Square é também um lugar com muitas criaturas na calçada pregando coisas do tipo “fogo e enxofre”, fundamentalistas de direita.

Eles estavam sendo presos também?
Eles deveriam ter sido presos [risos]! Eu comecei a estudar e imita-los na frente da loja da Disney, há 10 anos, e comecei a pregar [levanta a voz e fala como pastor]: “Mickey Mouse é o anticristo, crianças! Eu quero que vocês afastem suas famílias deste templo da desigualdade! Não há nada além de produtos feitos em sweatshops nestas prateleiras!

E o que aconteceu?
Quando meu dei conta, havia uma multidão um volta de mim, e algumas pessoas estavam batendo palmas e cantando. Agora eu tenho um coral de 40 vozes.

As pessoas começaram a cantar espontaneamente?
Sim. Elas batiam palmas. Como num culto do domingo. Depois de um tempo, passávamos o microfone pelas pessoas e elas discutiam o consumismo, como as corporações estão dominando nossas vidas. Aqui na Times Square, eles estão transformando o espaço público internacional num shopping gigante e isso está acontecendo no mundo todo. Tem todo tipo de gente na Times Square, pessoas do Brasil, Japão, Rússia e elas contam que isso acontece no país delas também.

Desde que você fundou a Church of Life After Shopping, você virou um pastor em tempo integral?
Sim, Savitry D. [sua esposa] e eu nos casamos perto do 11 de Setembro e ela é diretora de teatro. Algumas de nossas performances são no palco, como uma peça interativa, baseada num culto, uma performance gospel empolgante. Ativistas locais sobem ao palco e falam sobre como resistir ao consumismo, crianças são batizadas para uma vida além das compras… Se você tiver filhos, traga-os a Nova York. Ou eu posso fazer um batismo via Skype, não tem problema. O consumismo está nos atacando por todos os lados e temos de ajudar uns aos outros.

O anticristo é o Mickey?
Há um sistema de alternância de diabos. Agora, são os bancos de Wall Street que financiam o carvão sujo. Nós temos um processo de mineração que é chamado mountain top removal, no qual basicamente eles explodem uma montanha e deixam as pedras e resíduos de lado para chegar ao carvão. É ruim para o clima, envenena as pessoas das comunidades locais. Esses bancos são o diabo do momento, o JPMorgan Chase. Nós vamos juntar a sujeiras da West Virgina, vamos aos lobbies dos bancos [que financiam esse tipo de mineração] e vamos fazer como o Richard Dreyfuss no [filme] Contatos imediatos de terceiro grau, vamos ficar fazendo montanhas. Mas acho que somos mais famosos por exorcizar o demônio das caixas registradoras do Starbucks.

Por que vocês fazem isso?
Nós fazemos um ritual que surpreende as corporações e que elas vão lembrar. As corporações são muito bem-guardadas, tentamos chamar a atenção. Eles querem que você escreva uma carta [risos]. Se você coloca sua mão na máquina registradora e a outra no ar e fala com um Deus desconhecido – nós mudados o nome do nosso Ser Supremo todo dia para nos mantermos longe de confusão, não queremos ser fundamentalistas. Só de me ver através da câmera de segurança faz o vice-presidente da Starbucks pular da cadeira. O Starbucks é como o banco Chase-Manhattan, são uma companhia que convenceu muitas pessoas progressistas dos EUA de que eles são uma boa companhia. Na verdade, eles são conservadores, é como os Clintons.

Como eles conseguiram convencer as pessoas de que são uma boa empresa?
Eles têm técnicas de marketing muito boas – o Starbucks sempre tem um anúncio de página inteira noNew York Times, todo verde… Mas de fato, eles não são uma companhia que negocia com justiça. Nos leilões de grãos de café, segundo as nossas evidências, eles são brutais, não pagam o suficiente. Eles são brutais, as famílias que levam os grãos ao mercado frequentemente têm filhos desnutridos. Eles desafiam a classe média consumidora em certos países ocidentais, especialmente nos EUA e na Europa, eles saturam com marketing mesmo aqueles que possam ter uma posição política que demande mudança. Nos anúncios você vê camponeses felizes perto do seu pé de café.

Quantas vezes você foi preso?
Cerca de 50 vezes. Geralmente só fico preso até o dia seguinte ou por algumas horas, às vezes só tenho que ficar sentado na viatura por um tempo.

Do que eles acusam você?
Eles têm muitas acusações: conduta desordeira, interrupção de negócios, invasão de propriedade…

Quantos membros tem sua congregação?
Temos seguidores pelo mundo todo. Eu assumi o papel de “palhaço-herói” por resistir ao consumismo, aos grandes shoppings, às lojas de departamentos.

Como se faz isso? Como se evita o consumismo, como você resiste a um shopping no seu bairro? Nós oferecemos aconselhamento que diminui o consumo. Temos um ritual na nossa igreja no qual uma mão está no ar e a outra no produto com a celebridade piscando para você no rótulo e prometendo que vai fazer sexo com você. [Aumenta o tom de voz] Calma! Provavelmente, eu não posso provar, provavelmente, aquela celebridade não vai dormir com você! É possível que você não transe quando pagar dezoito dólares pelo produto! [Mais calmo] Tentamos desacelerar o processo porque ele é ameaçador e diz que você não vai fazer sexo se não comprar o perfume. E, ridiculamente, esses produtos são quase sempre tóxicos, fabricados a partir de petróleo e químicos que vão do seu corpo para a terra, especialmente os que vêm de longas distâncias, nessa economia global neoliberal, que é um desastre ecológico. É necessário enviar coisas a longas distâncias, mas precisamos encontrar um equilíbrio. As pessoas precisam descobrir que a comida pode ser encontrada localmente, a energia também, e gradualmente poderemos nos afastar do sistema centrado no combustível fóssil. Isso demanda uma mudança de estilo de vida, mas a Terra está mandando sinais. Precisamos de mudanças; na nossa igreja dizemos: “Change-alelujah [mudança-eluia]!

Sua igreja oferece orientação financeira?
Sim. Os cartões de crédito – especialmente no Natal – são terríveis, você paga 25% de juros a bancos, geralmente de Wall Street. Agora, por causa da crise mundial, é sabido o que esses bancos fazem com o dinheiro, o zé-ninguém na calçada sabe o que eles fazem. É uma boa idéia sair do cartão de crédito porque seu dinheiro encolhe em 25 por cento. Por motivos éticos e políticos você não deve usa-los, porque eles mostraram o que fazem com dinheiro. O consumismo envolve causas políticas da direita, dar dinheiro aos sweatshops, às companhias que exploram carvão sujo. É uma emergência da Terra em proporções que não conhecíamos antes. Eles não conseguiram fazer nada em Copenhague. As corporações controlam os governos; temos de parar essas empresas e indústrias que destroem as comunidades e fazem a industrialização da pesca e da agricultura. A economia baseada nas corporações não é sustentável. Na The Church of Life After Shopping tentamos fazer as pessoas entenderem isso da nossa maneira, que é cômica e espiritual ao mesmo tempo. Queremos que as pessoas comuns assumam a responsabilidade de resistir controlando como elas gastam seu dinheiro.

Você notou um aumento no seu rebanho depois da crise econômica mundial? Absolutamente. Katrina e Rita, os dois furacões, foram um grande passo [para o aumento]. Os americanos estavam vendo que… Eu não deveria dizer “americanos” porque vocês também são americanos, devo dizer que nos Estados Unidos nós vimos um furacão de categoria um [a menor] causar aquilo porque aumentamos em dois graus a temperatura do México devido aos nossos fertilizantes. Foi como se a Terra estivesse revidando contra as empresas petrolíferas dos EUA, ali no Delta do Mississippi. As pessoas viram as imagens de grandes ondas empurrando plataformas de petróleo, de 18 veículos utilitários, lado a lado, tentando escapar de Houston, no Texas. As imagens fizeram os cidadãos pensar que suas compras têm conseqüências. O marketing diz que nós só compramos o produto e que isso não gera nenhum impacto. Ele nos protege de fazer a pergunta: “Espere um minuto: quem fez esse produto?”. “O que tem nesse produto, qual recurso da Terra está neste produto?”. No meu país, você é ensinado a não fazer essas perguntas.

Qual foi a maior conquista da sua igreja?
Nós ajudamos as pessoas a celebrar um novo tipo de Natal, parcialmente porque Morgan Spurlock, do filme Supersize me, fez um filme sobre nós chamado What would Jesus buy?. Esse é o nosso manual de instruções visual. As pessoas se inspiram a vivenciar uma experiência com suas famílias e fazem as compras nos comércios da vizinhança, localmente. [Grita] Local-luia, crianças! Local-luia! Ande até o presente que você vai comprar, ou talvez vá de bicicleta. Você não tem de ficar preso no engarrafamento para ir até o shopping.

O que mais você gostaria de dizer, Reverendo?
Tudo se resume a uma escolha pessoal. Eu sei que assim que você sair do prédio da sua revista, você dará de cara com o diabo. Eu quero que saiba que estamos todos com você. [Grita] Todos nós pecamos, todos compramos demais! Mas eu sei que você pode resistir à tentação que invade seus sentidos!

fonte: trip/ g noticias gospel

Teologia mais de 150 anos de luta, o Mec nos deu esse privilegio

Desde que o Ministério da Educação (MEC), através do Conselho Federal de Educação, passou a reconhecer o caráter universitário do curso de teologia, em 1999, a possibilidade de ter a vocação premiada com um diploma carimbado pelo governo tem feito muitos estudantes suspirarem. O sentimento é mais que natural – afinal, grande parte dos alunos vislumbra, de posse do canudo, prosseguir estudos que venham a guindar sua carreira, dentro ou fora do ambiente eclesiástico. “Concluindo a graduação, tenho a intenção de fazer mestrado e doutorado, e o reconhecimento do MEC me facilitaria muito o processo”, planeja José Mirabeau, membro da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele está no 4º ano do curso de bacharel em teologia do Seminário Presbiteriano Reverendo Ashbel Green Simonton. Aspirante ao ministério pastoral, Mirabeau espera que o curso lhe ofereça a formação acadêmica necessária ao exercício da atividade, já que, em sua denominação, a graduação teológica é uma exigência para isso.

Por outro lado, em igrejas onde tal formação não é caminho obrigatório para o púlpito, a visão ainda parece ser mais missional. “O conhecimento teológico é fundamental, mas não será por meio do reconhecimento junto ao MEC que teremos verdadeiros ministros do Evangelho”, pondera a estudante Priscila de Carvalho Figueiredo, aluna do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus na Ilha do Governador (Ibadig), também no Rio. “Ser pastor não é uma profissão, mas um chamado, uma vocação”. No seu caso, o estudo da teologia não visa a obtenção de diploma de terceiro grau, já que é farmacêutica. Mas sua fala toca num tema delicado, epicentro da preocupação de muitos envolvidos na questão: a motivação financeira. No entender de Priscila, é um erro classificar o pastorado como uma maneira de adquirir riquezas.

“X da questão”

Se, para boa parte dos estudantes, o reconhecimento do curso como de nível superior abre portas até então impensáveis para graduados em teologia – como a continuidade dos estudos nos níveis de mestrado e doutorado e a possibilidade de acesso a cargos públicos restritos a portadores de diplomas de terceiro grau –, o corpo docente vê a questão sob outra ótica. Para professores como Lourenço Stélio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, a oficialização da disciplina interfere até no perfil dos alunos. Segundo ele, antes dificilmente alguém procurava cursos teológicos com outro objetivo que não fosse atender a uma vocação: “Atribuo isso talvez à oficialização do curso, pois antes era comum aconselhar um jovem a fazer primeiro uma faculdade oficializada. Hoje, não há mais necessidade”. Rega diz que agora, mesmo entre os que se dizem vocacionados, a média de idade tem se alterado. “Temos mais alunos jovens”, aponta.

Fato é que quem se matricula hoje em um curso de teologia tem procurado qualidade e perspectivas. “O aluno quer tudo recheado com um diploma superior, reconhecido pelo MEC”, salienta o pastor presbiteriano Jorge Henrique Barro, diretor da Faculdade Teológica Sul Americana de Londrina (PR). “Ele já vislumbra uma especialização, e alguns voam alto, pensando em mestrado e doutorado. Já aprenderam que estudar em uma escola não reconhecida é a morte prematura de um sonho, pois não sendo portadores de um diploma superior, seu curso será livre e ele não irá adiante no processo contínuo de sua formação. Esse é um problema que as escolas não reconhecidas terão de resolver”, diagnostica.

“Precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar a excelência?”, questiona, por sua vez, o pastor Neander Kraul, diretor do Seminário Teológico Betel, no Rio de Janeiro. Para ele, a oficialização da teologia ameaça o caráter essencialmente ministerial do pastorado. “Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional”, avalia o educador (ver debate em quadro). “O MEC não é empecilho para nenhuma instituição, a não ser para aquelas que levam a educação teológica com a barriga”, discorda Robinson Jacintho de Souza, gestor e coordenador acadêmico do seminário teológico Servo de Cristo. “Muitas instituições continuam como seminários e, mesmo oferecendo cursos livres, possuem e atendem ao rigor pedagógico-educacional”.

Mesmo assim, Jacintho defende que levar o ensino da teologia a sério, em termos profissionais, não significa perder de vista o que chama de razão da existência dos seminários teológicos: “Responder ao comissionamento de Cristo por meio da educação. Fruto disso, de uns poucos seminários e das faculdades teológicas reconhecidas, são os ministérios frutíferos de seus ex-alunos, que mostram que o ‘x’ da questão não está no MEC, mas em nós mesmos, como gestores desse processo”, conclui.

Sim e não

Entre os entusiastas da oficialização, o professor Jorge Henrique Barro, avaliador para cursos de teologia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), destaca-se por defender que quem ganha com o processo são os seminários, seus alunos e as igrejas. Já uma das vozes críticas mais representativas é a do pastor e professor Neander Kraul, diretor do prestigiado Seminário Teológico Betel, no Rio. Neste debate, cada um deles expõe seus argumentos:

Qual sua opinião sobre o reconhecimento do curso de Teologia como de nível superior?

JORGE HENRIQUE BARRO – Esse processo traz muitos benefícios. A oficialização melhora as condições técnicas do curso, como o projeto pedagógico, o plano de desenvolvimento institucional, o nível do corpo docente, a biblioteca, o corpo técnico-administrativo e o próprio corpo discente. Uma escola que passa por esse teste certamente cresce e se desenvolve com mais consciência educacional. Passa a ser uma escola dirigida por gente mais preparada para inseri-la no contexto federativo de ensino.

NEANDER KRAUL – As evidências dão conta de que a Igreja praticamente nada ganhou com o reconhecimento, se o objetivo último dos seminários ao ofertar cursos de teologia for o de servir a Igreja. O curso de Teologia era tido como campo especificamente confessional, gozando de status diferenciado em relação às demais formações de nível superior. Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional e derrubamos nosso antigo discurso de que pastores não são profissionais. Além disso, todo conselho normatizador e fiscalizador de profissão representa os braços do Estado e da própria sociedade civil no controle de determinada ocupação.

Existe o risco de ingerência do MEC, ou seja, do Estado, sobre assuntos religiosos?

BARRO – As pessoas ligadas à educação teológica precisam ser mais coerentes. O que se percebe é que os comentários sobre uma suposta ingerência do MEC revelam, por um lado, muita ignorância no assunto, por parte de gente que nunca leu os pareceres e portarias relativas ao ensino da teologia. E, em segundo lugar, trata-se de uma justificativa barata para não entrar nesse processo junto ao MEC. O Parecer 241/1999 garante o estabelecimento de composição curricular livre, levando em consideração suas tradições religiosas. Então, quem disse que uma escola reconhecida pelo MEC não pode ter uma ênfase ministerial? Nenhuma escola precisa ter medo da ingerência sobre seus currículos ou sua vocação.

KRAUL – Cresce, visivelmente, a ingerência do Estado no âmbito religioso. É óbvio que progressivamente o controle sobre a Igreja se adensará. Numa perspectiva espiritual, é fácil observar que todos os prognósticos de que a fé e a religião se esvaziariam na virada do século foram derrubados. Convivemos hoje num mundo sensorial com alta tecnologia, muita espiritualidade e muito misticismo. Neste contexto, parece que a ação diabólica é legitimar a religião na sociedade como um conjunto de valores que simplesmente ajuda o homem a viver.

Qual o principal efeito desse processo de oficialização?

BARRO – Uma formação com mais qualidade. Ao reconhecer a área de teologia, o MEC a coloca no sistema nacional e federativo – a teologia sai da clandestinidade e passa a ser um curso com referência nacional.

KRAUL – A questão fundamental que levanto é de cunho ideológico, considerando nossa realidade histórica. Muitos argumentavam que a educação teológica brasileira precisava aprimorar-se. Concordo. O fulcro da questão, entretanto, é se precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar esse objetivo.

Em busca da qualidade

Conheça algumas das escolas que já obtiveram o reconhecimento do MEC para seus cursos de teologia:

•Escola Superior de Teologia – EST
•Faculdade Batista de Minas Gerais – FBMG
•Faculdade Batista do Rio de Janeiro – Fabat
•Faculdade Batista Brasileira – FBB
•Centro Universitário Metodista Bennett
•Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil – Faceten
•Faculdade de Teologia de Boa Vista – Fatebov
•Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
•Faculdade de Teologia e Ciências Humanas – Fatech
•Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba – Fatev
•Faculdade Evangélica de São Paulo
•Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB – Faecad
•Faculdade Evangélica de Teologia de Belo Horizonte – Fate BH
•Faculdade Evangélica do Piauí – Faepi
•Faculdade João Calvino – FJC
•Faculdade Luterana de Teologia – FLT
•Faculdade Metodista de Teologia e Ciências Humanas da Amazônia – Fateo
•Faculdade Nazarena do Brasil – FNB
•Faculdade Teológica Batista de São Paulo – FTBSP
•Faculdade Teológica Batista do Paraná – FTBP
•Faculdade Unida de Vitória
•Faculdade Teológica Sul Americana – FTSA
•Universidade Luterana do Brasil – Ulbra
•Universidade Metodista de São Paulo – Umesp
•Universidade Presbiteriana Mackenzie
•Centro Universitário Adventista de São Paulo – Unasp
•Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia – Salt

fonte: g noticias.com

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Juíza muda de idéia após conversa com Pastor a cerca do casamento gay

A juíza de paz Marta Corvella, que havia dito que não casaria casais gays porque “Deus não aprova” esse tipo de relação, mudou de ideia após uma conversa com seu pastor. A chefe do cartório de General Pico, na Província argentina de La Pampa, agora está disposta a efetuar os casamentos entre pessoas de mesmo sexo, aprovado na última semana no país vizinho.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (19) pela diretora do Registro de Pessoas provincial, Irene Giusti, em entrevista ao jornal Clarín. Segundo ela, a juíza voltou atrás “após um encontro com seu pastor.

- Ela inclusive manteve encontro com vários casais homossexuais, a quem assessorou a respeito dos trâmites necessários para o casamento, logo que a lei seja promulgada.

Na última semana, logo após a aprovação pelo Senado argentino da lei que permite o casamento entre pessoas de mesmo sexo, a juíza Marta disse não iria casar gays em seu cartório “por uma questão de princípios cristãos”. Ela disse ainda que, “na Bíblia, Deus não aprova essa forma de viver”.

A Argentina é o primeiro país latino-americano a contar com uma lei de casamento gay e o 11º país no mundo.

A legislação precisa ser promulgada pela presidente Cristina Kirchner, que já deu o seu apoio ao projeto.

A aprovação da lei ocorreu em meio a forte oposição de grupos religiosos.


fonte: gnoticias.com

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ateísta satiriza o Cristianismo e “desbatiza” seguidores usando um secador de cabelo

Um líder ateísta “desbatizou” dezenas de seguidores não crentes usando no ritual um secador de cabelo. Com o aparelho, simbolicamente, ele retirou toda a água lançada na cabeça durante o batismo tradicional. A cerimônia “desreligiosa” foi exibida no popular programa “Nightline”, da rede ABC, nos EUA.

Edwin Kagin, responsável pelo “desbatismo”, disse acreditar que os pais cometem um grande erro ao deixar as crianças serem batizadas sem que elas tenham idade para entender o que está se passando. O líder ateísta, criado em família presbiteriana, chega a afirmar que alguns casos de educação religiosa deveriam ser punidos por “abuso infantil”. Ele classifica a sua “anticruzada” como uma “guerra civil religiosa americana”. Formado em Direito, ele percorre os EUA defendendo suas ideias.

“Fui batizada como católica, mas não me lembro de nada. Minha mãe diz que eu gritava muito. Então você pode perceber que mesmo bem nova eu não queria ser batizada. Não é justo. Eu nasci ateia e me forçaram a ser católica”, afirmou Cambridge Boxterman, de 24 anos, que ganhou de Kagin uma “certidão de desbatismo” em Newark.

Ironicamente, um dos filhos de Kagin se tornou um sacerdote cristão fundamentalista depois de ter tido, segundo ele, uma “revelação de Jesus Cristo".

fonte: ABC

Silas solta o verbo fala sobre polêmicas e futuro

Faltavam cinco minutos para o início do culto na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, onde havia cerca de 2 mil pessoas, quando Silas Malafaia, de 51 anos, concedeu esta entrevista na noite da última terça-feira. Depois de despachar com outros dois pastores que lhe apresentavam preços de imóveis para construir novos templos, disse, de forma simpática, que nos concederia 13 minutos.

Tantos eram os projetos do polêmico religioso — que criou o Clube de 1 Milhão de Almas para pedir doações voluntárias de R$ 1 mil ao fiéis e é criticado no meio evangélico por pregar a doutrina da prosperidade financeira — que a conversa se estendeu por 35.

Wittnauer dourado no pulso, com pedras que lembravam diamantes, falou sem rodeios da saída da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), em maio, de eleições e do ambicioso plano de levar seu ministério a todo o país.

Confira a entrevista:

Jornal Extra – Por que o senhor saiu da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil?
Pastor Silas Malafaia – Minha saída teve dois motivos. Primeiro, tive que assumir a igreja com a morte do meu sogro (pastor José Santos, em fevereiro), que era o presidente. E segundo, porque vi muito descalabro administrativo. Não podia ficar à mercê da má gestão financeira. Era preocupante. Se o Ministério Público investigasse, mandaria afastar todo mundo. E eu, que estou na mídia, como ficaria?

Há quanto tempo o senhor fazia parte da Convenção?
Da Convenção, há 28 anos, desde que me tornei pastor. Da mesa diretora, cerca de três anos e dois meses, dois anos como segundo tesoureiro. Em abril do ano passado, fui eleito primeiro vice-presidente.

E quando descobriu que havia irregularidades?
Fiquei quase dois anos tentando avisar aos caras. Enviei documentos ao conselho fiscal e denunciei em assembleias da própria Convenção, no Espírito Santo. Como vice-presidente, não tinha ingerência administrativa. Só o presidente e o primeiro tesoureiro.

O que o senhor denunciou, exatamente?
O que me chamou a atenção foi a má gestão financeira. A Convenção passava cheques sem fundos. Como uma instituição cobra dos pastores e tem o nome sujo no SPC e no Serasa? A má gestão é por incompetência deles mesmo, porque a Convenção tem 50 mil pastores!

O senhor mudou o nome da Assembleia de Deus da Penha. Essa mudança e a saída da CGADB significam que vai criar outra igreja?
A fábrica de conjecturas é grande (risos). A Convenção não é de igrejas, é de pastores. Eu saí da CGADB, mas não da Assembleia de Deus. O pastor Manoel Ferreira, meu amigo, é da Assembleia de Deus e também não pertence à CGADB, pertence ao Ministério de Madureira (Conamad). A CGADB representa 60% dos membros da Assembleia de Deus, o pastor Manoel Ferreira 30% e sobram outros 10%…

Pretende criar outra convenção com eles?
Não. Algumas pessoas já me disseram que se fizesse isso me acompanhariam, mas não quero não. Lá na Convenção tem milhares de homens decentes, honestos. Não é porque saí de lá que vou cuspir no prato em que comi. Não é por meia dúzia de cabras que vou deixar de defendê-la.

Quantas serão?
Somos 91 igrejas, com 20 mil membros, no Rio, em Pernambuco e no Espírito Santo. Em cinco anos vamos entrar no país inteiro, com mil. Em Curitiba, Salvador, Vitória e Porto Alegre ainda este ano. Estamos treinando pastores, não queremos ninguém de fora. Nós temos muita credibilidade, a igreja e eu.

Por que mil igrejas?
Gosto de metas. Há um clamor para isso porque eu sei o que está acontecendo em muitos lugares. Muitas pessoas estão deixando as igrejas por conta do conservadorismo. Sei que sou a opção para essa gente.

O senhor vai fazer campanha para algum candidato?
Ainda não tenho candidato para governador e presidente. Posso até apoiar algum e influenciar meu segmento, mas não vou usar o nome da igreja. Falar em nome das pessoas é covardia. O pastor que fala que a denominação vai votar em alguém está ludibriando o candidato. Eu digo na igreja: “Meus queridos, não vai ter anjo sentado na urna para dedurar seu voto ao pastor”.

O que o senhor achou da polêmica sobre a música Adão e Ivo (considerada homofóbica por condenar o casamento entre pessoas do mesmo sexo)?
Qual o problema? A música está errada? A Bíblia não fala mesmo de Adão e Ivo. Dizem que eu sou o inimigo público número 1dos homossexuais. Querem confundir crítica de comportamento com preconceito. Eu sou livre para criticar o comportamento. Eles foram burros porque quiseram criminalizar quem é contra. Aí, me chamaram para a briga. São o grupo mais intolerante da pós modernidade porque não suportam críticas. Será que é porque não têm segurança do que são?

fonte: gnoticiasgospel

O Maranhense Jesus ganha o maior prêmio do mundo em design

Uma anedota maranhense afirma que, no Estado, o primeiro significado da palavra Jesus é um refrigerante. A brincadeira reflete um fenômeno que começou local, tornou-se famoso no Brasil e agora se apresenta ao mundo: o guaraná Jesus, segundo refrigerante mais consumido no Maranhão (atrás apenas da líder global Coca-Cola).

A folclórica bebida cor-de-rosa ganhou a medalha de ouro de melhor estratégia de marketing no Prêmio Internacional de Excelência em Design, o Idea, a maior premiação mundial de design. A campanha vencedora ocorreu no fim de 2008 para renovar o visual da lata. A tarefa não era simples, já que a bebida angariou, ao longo de décadas, fãs entusiasmados.

O guaraná Jesus, criado em 1920, enraizou-se no gosto maranhense. Com pouquíssima propaganda, tornou-se quase um símbolo cultural do Estado. Ele deu origem a um subsegmento, o guaraná rosado, comum também no Piauí e Pará. Turistas chegam a levar estoque do refrigerante para seus estados/países. Até agências de viagem usam a bebida, alinhada com o folclore, como forma de atrair os turistas para o estado. Reza a lenda que a bebida não saiu do Maranhão por questões jurídicas. Quando a fórmula foi vendida para a filial maranhense da Coca-Cola, havia uma cláusula que impedia que a bebida fosse comercializada fora do estado por questões de família.

Nos últimos anos, seu nome engraçado e sua cor fascinante ganharam simpatia Brasil afora. Há centenas de comunidades bem-humoradas a seu respeito no Facebook e no Orkut. Vídeos no YouTube brincam com o refrigerante em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Curitiba e outras cidades espalhadas pelo país – o tipo de tratamento espontâneo e alegre que empresas gastam milhões para conseguir. Há muito mais gente que fala sobre a bebida do que gente que já experimentou mesmo seu sabor muito doce, com traços de cravo e canela (a fórmula exata tem uma aura de mistério), mas os apreciadores reais não só existem, como se organizam para “importar” as latinhas do Maranhão. Por isso, renovar a lata sem incomodar os fãs seria um trabalho delicado. “Em marcas que são ícones, como o Jesus é no Maranhão, o desafio é manter a ligação emocional com os consumidores”, diz Leonardo Lanzetta, diretor executivo da agência de publicidade Dia, que montou a estratégia de marketing premiada. Em outras palavras: uma mudança desastrada faria com que o bebedor de Jesus não reconhecesse mais o produto que lembra sua infância, adolescência e tempos felizes.

Os publicitários fizeram uma campanha estadual com três propostas de novos desenhos para a lata e pediram votos dos fãs. Usaram a internet e mensagens por celular. Três pessoas fantasiadas de latinha – uma de cada opção – passearam por São Luís, brincaram com os passantes, visitaram colégios e entraram em casamentos, sempre recebidas com festa. O modelo vencedor lembra outro símbolo do Estado, os azulejos coloniais portugueses de São Luís. A Coca-Cola, que havia comprado a marca em 2001, esperou para fazer mudanças sem quebrar a ligação nostálgica dos bebedores com Jesus. “Foi um grande mérito da campanha. Os consumidores sentiram que a marca pertence a eles, e não à Coca-Cola”, afirma Júlio Moreira, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing e especialista em marcas. Desde a campanha, as vendas do refrigerante cresceram 17%, segundo a consultoria Nielsen.

O resultado certamente teria agradado ao criador da bebida, o farmacêutico Jesus Norberto Gomes – que era ateu, foi excomungado e morreu em 1963. O guaraná resultou de uma tentativa frustrada de fabricar um remédio. Deu errado, mas os netos do farmacêutico adoraram o xarope.

fonte: gnoticiasgospel

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Programa de site americano bloqueia propagandas religiosas na web

Este site americano oferece o GodBlock (Bloqueie Deus, na tradução) que, conforme sugere o nome, bloqueia nas páginas da internet as propagandas religiosas, como estas que às vezes o Google coloca em blogs.

O site afirma que o filtro se destina aos pais e às escolas que desejam proteger as crianças da doutrinação da religião, qualquer que seja ela. “Quando instalado corretamente, o GodBlock analisa cada página acessada pelo seu filho, antes de carregá-la, e verifica se há textos sagrados, nomes ou figuras e símbolos religiosos.”

Explica que o programinha surgiu em reação à tendência cada vez mais forte nos Estados Unidos da pregação de fundamentalistas evangélicos, mórmons, batistas, muçulmanos e judeus que “dificultam o avanço da ciência e corrompe a mente das crianças”.

O programa é de graça, mas o site pede donativo de US$ 5 (R$ 8,5). O doador terá direito a dez adesivos com o logo do GodBlock, como o no braço da garota da foto. Também vende camisetas com o símbolo. O site publica comentários de internautas, como de Poulter L. Martin: “Finalmente, alguém pensou em proteger as crianças”.

fonte: gospel prime

Candidato a presidente da Alemanha é Pastor Protestante

Aos 70 anos, Joachim Gauck foi lançado pelos sociais democratas como candidato independente à presidência da Alemanha. Pastor protestante, antigo opositor do regime da República Democrática Alemã, Gauck ganhou o carinho e o respeito do povo durante a longa carreira. É o candidato que tem apoio popular, embora as chances de ser eleito sejam mínimas. Caso a eleição fosse pelo voto popular ele teria boas possibilidades de se eleger.

A eleição do presidente da Alemanha será por votação da Assembleia Federal, composta de 622 deputados do Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) e muitos outros delegados, não necessariamente políticos, escolhidos por 16 estados federais. A coalizão governista tem maioria na Assembleia Federal de 21 lugares, mas persiste a dúvida se os delegados irão escolher Wulff, seu candidato, ou Gauck, uma figura de renome no país.


fonte: gospelprime

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Primeiro País da América Latina a aprovar o casamento gay

A Argentina se tornou nesta quinta-feira (15) o primeiro país da América Latina a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A decisão veio do Senado, após 15 horas de debate do projeto de lei que reconhece a união homossexual. A iniciativa, impulsionada pelo governo da presidente Cristina Kirchner, foi aprovada por 33 votos a favor, 27 contra e três abstenções.

Os dias que antecederam a votação foram cercados de muita tensão em Buenos Aires, capital do país. Manifestantes favoráveis e contrários à medida fizeram pressão em frente ao Congresso. Em um país de maioria católica, havia dúvidas se a proposta realmente passaria, o que acabou acontecendo nesta quinta-feira.

Para o líder do governo no Senado, Miguel Pichetto, a aprovação representa uma vitória dos direitos humanos na Argentina.

- É um dia histórico.

A senadora Lucía Corpacci, do FPV, afirmou que, apesar das tensões geradas pela mudança, a aprovação era uma questão de igualdade de direitos.

- Toda mudança sempre gera tensão. Os gays não são anormais, e por isso têm os mesmos direitos que qualquer outro cidadão argentino, entre eles, o direito ao matrimônio.

O senador de oposição Gerardo Morales destacou que a sociedade argentina mudou, dizendo que o projeto teve como objetivo garantir os direitos das minorias.

Já a senadora Sonia Escudero, do PJ, justificou sua oposição à lei dizendo que o "impacto" do casamento gay sobre as eventuais crianças adotadas não tinha sido analisado.

- Não houve estudo sobre o impacto do casamento homossexual sobre as crianças. Não é correto dizer que o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo tem o mesmo efeito que o matrimônio entre heterossexuais. A relação entre um homem e uma mulher é fértil. A relação entre homossexuais é estéril.

Fonte: R7.com

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pr Marco Feliciano explicou a mudança de opinião e afirmou querer lutar contra uma conspiração

“jamais se rebaixaria” a política, o Pastor Marco Feliciano, do Ministério Tempo de Avivamento, oficializou sua candidatura a Deputado Federal. Marco Feliciano chegou a afirmar anteriormente que estaria sonhando com o Senado um dia e que não havia nada concreto que se candidataria.

Marco Feliciano explicou a mudança de opinião e afirmou querer lutar contra uma conspiração nacional. Segundo o Pastor, este será um Ministério Político. Confira a entrevista na integra:

Quando surgiu a idéia de se tornar um político?

Pr. Marco Feliciano - No momento em que percebi a dificuldade de pertencer a um grupo contra o qual se conspira e que sofre preconceitos grosseiros. Ser evangélico neste país é motivo de piada, e isto é um absurdo; No momento em que percebi que existe uma trama conspiratória contra o avanço do movimento evangélico brasileiro; No momento que percebi que, como cidadão, formador de opinião, eu poderia dar uma parcela de ajuda, ainda que pequena, aos nossos sonhos e ao povo que sonha como eu; No momento que vi a bancada evangélica ser atingida por crises, como a CPI das ambulâncias. Depois dessa crise a bancada evangélica foi dizimada, afinal nenhum crente queria se envolver e defender os que possivelmente escandalizaram a Nação.

Todavia, no pleito seguinte, de mais de 60 Deputados Federais, nossos representantes caíram para menos de 20, e então sem poder de voto Projetos de Lei como o PL 122 passaram facilmente pela Câmara Federal, e já tramitam no Senado. Ou seja, deixamos de eleger crentes fortes pra elegermos macumbeiros fortes! Isso me revoltou. Em novembro, quando estourou o último escândalo em Brasília, mais uma vez a mídia quis mostrar que entre os culpados havia um EVANGELICO. Foram dezenas os acusados, mas só sabemos a religião de um evangélico. A mensagem subliminar era para minar a mente do povo evangélico a não votarem nos seus irmãos. Por isso resolvi me tornar um político.

O que você acha da Política no Brasil?

Pr. Marco Feliciano - É triste saber que nossa política está marginalizada. Nossos filhos não acreditam na política porque os políticos têm fama de serem ladrões. Ser político nesse país é tornar-se alvo de chacotas, perseguições e ridicularizações. Mas é preciso mudar! Mudarmos esse quadro, esse pensamento, afinal, como cristãos que cremos no poder da palavra, cada dia que dizemos: A POLITICA DO BRASIL É PODRE, ela realmente pode se tornar cada vez mais podre. Precisamos recuperar o prestígio, o respeito e a unção profética sobre o governo, afinal, está escrito: TODA AUTORIDADE É POR DEUS CONSTITUÍDA. (Romanos 13:1)

Qual a sua expectativa agora em um novo ministério, o político?

Pr. Marco Feliciano – Você disse com muita propriedade: MINISTÉRIO POLITICO. O profeta do velho testamento era a “consciência política” do reino. Não serei leviano, sei absolutamente que serei um entre centenas, e caso Deus me conceda chegar lá, enfrentarei muita dificuldade, mas creio que se o Senhor se aprouver de mim, ELE pode criar um mecanismo divino pra que essa voz aqui possa ser ouvida como representação dos anseios do povo. Eu creio na direção divina. É um novo mundo, misterioso pra mim, estranho e perigoso, mas sempre gostei de desafios, sou corajoso! Vou lutar.

Qual será a base de seu trabalho?

Pastor Marco Feliciano – A princípio ter acesso as leis que ferem a base da sociedade, ou seja, a família, e sabendo o que se passa nesse assunto, diretamente estará envolvido o assunto IGREJA, pois a base da igreja também é a família. Quero tomar conhecimento sobre as leis do Meio Ambiente, onde se enquadra a Lei do “Psiu”, que faz com que igrejas sejam lacradas arbitrariamente por causa das denuncias feitas por vizinhos. Se possível, queremos reavaliá-la e reinterpretá-la. É conhecido de alguns que caminham pelo Congresso projetos de lei que envolvem a arrecadação financeira da igreja, onde querem tributar o dízimo, ofertas e doações. Ou seja, retirar uma porcentagem da receita da igreja, e para tanto, levar os fiéis a depositarem em agências bancárias tais doações, inibindo-os a entregarem na igreja. Também a pior de todas as leis, o PL. 122, que fere de maneira grotesca a SANTIDADE DA IGREJA, levando, caso seja aprovada, líderes evangélicos a tomarem decisões que podem destruir a santidade da igreja, ou levá-los direto a uma prisão, por terem sido “preconceituosos”. Portanto, minha base de trabalho será junto com a bancada evangélica, que, se Deus permitir, será grande, forte e atuante. Blindaremos politicamente aquela que nos elegeu, A IGREJA. Também tenho projetos para a família, no sentido de tentarmos criar uma maneira menos burocrática para adoção de crianças que ficam sem família por serem órfãs, pois os que as querem esbarram em penosa burocracia.

O que a Igreja Brasileira pode esperar com sua eleição?

Pr. Marco Feliciano – Uma voz corajosa, verdadeira e profética na Câmara Federal. Sei que políticos fazem promessas arrogantes, mas quero que me entendam, só farei duas promessas aqui, a primeira: NAO ENVERGONHAR MEU SALVADOR NEM A IGREJA QUE ACREDITOU EM MIM, E COM SEU VOTO ME “UNGIU” COMO AUTORIDADE LEGISLATIVA; e segundo: estarei político, mas serei PARA SEMPRE UM UNGIDO, SEREI PASTOR ATÉ MINHA MORTE OU ATÉ A VOLTA DO MEU SALVADOR.

Como administrará sua vida pastoral e política?

Pr. Marco Feliciano – Tenho uma equipe, discípulos que me representam muito bem. Serão três dias de trabalho em Brasília, além claro de todo o trabalho de base, nos municípios, portanto, sobram quatro dias para que eu me divida entre família, igreja e congressos. Sou jovem, tenho vigor e disposição e com a ajuda do meigo Espírito Santo, acredito, darei conta.

Não tem medo de se corromper?

Pr. Marco Feliciano – A corrupção está aliada ao caráter. Uns são corrompíveis, outros não. Medo? Não, posso ter medo daquilo que nunca aceitei, não aceito hoje e não aceitarei amanhã. Vigilância sempre!

O senhor espera por resistências entre pastores e convenções?

Pastor Marco Feliciano – Naturalmente. Até porque tudo que faço é sempre muito vigiado. Existem candidatos que são apoiados por pastores e suas devidas convenções, e como sempre caminhei sozinho, minha luta será grande. Não tenho apoio de muitos pastores, vou contar com o carinho da Igreja que sempre ora por mim e me defende quando possível. Não tenho púlpitos pra me apoiar, tampouco dinheiro pra fazer uma campanha num estado tão grande como São Paulo. Sendo assim, contarei com a ajuda de voluntários que acreditam no meu trabalho, com jovens sonhadores como eu, que me emprestarão por estes três meses, seus corações, seus veículos, suas horas, para juntos partirmos para o corpo-a-corpo nas ruas. Como já disse, não tenho os púlpitos, mas na calçada da igreja ou na rua podemos trabalhar, buscando votos e buscando o convencimento da população.

O que o povo pode esperar do Dep. Marco Feliciano?

Pr. Marco Feliciano – Podem esperar total comprometimento com a causa da Igreja e com o atendimento aos mais necessitados. E disso eu entendo, já que fui um menino nascido num vale, cuja mãe pedia esmola na rua pra dar-lhe de comer, que engraxou sapatos, trabalhou na lavoura, filho de mãe solteira, ex-drogalito, e que lutou contra os preconceitos sociais. Sou uma pessoa que, com a ajuda de Jesus Cristo, venceu na vida e ajudou na mudança da vida de milhões de pessoas nas mais de 1.600 cidades brasileiras onde preguei pessoalmente, nos mais de 60 países do mundo que de igual forma ministrei uma palavra e ajudei a erguer do cemitério os sonhos de inumerável quantidade de pessoas.

E é essa experiência que quero levar às pessoas, as lições de vida de uma pessoa que escreveu diversos livros, que foi para a TV brasileira em Rede Nacional, sem apoio de nenhuma organização ou denominação, que tem um site com mais de 11 milhões de visitas, ou seja, que recebeu a ajuda de Jesus, que reverteu uma história que tinha tudo pra dar errado, e a transformou em uma história de sucesso. Podem esperar que usarei essa graça, esse talento e esse carisma pra honrar nossa fé, engrandecer o nome do nosso Salvador, e usar o direito de cidadania para lutar por um país onde as classes sejam mais iguais, onde haja menos crimes, onde haja mais esperança e fazer com que o Governo do Justo, explanado em Provérbios 29:2, exista! Afinal, QUANDO O JUSTO GOVERNA, O POVO SE ALEGRA! E mais, pode parecer utopia, mas vou lutar para que em breve, ao ligarmos o programa de rádio “Hora do Brasil”, e ao ouvirmos um jornalista dizer “COM A PALAVRA SUA EXCELENCIA O PRESIDENTE DA REPUBLICA BRASILEIRA”, possamos ser agraciados com as seguintes palavras do presidente: “SAÚDO OS COMPATRIOTAS BRASILEIROS COM A PAZ DO SENHOR!”

Fonte: gospelprime

domingo, 11 de julho de 2010

Casamento de Ex Padre e Freira após se converterem ao evangelho

O ex-padre Lourival Luiz de Sousa, hoje membro da Assembléia de Deus em Sousa, oficializou o noivado com a irmã Maria de Fátima na última quinta-feira (30/05), em um culto realizado na Assembléia de Deus na cidade de Belém do Brejo do Cruz. Cidade onde reside a irmã Fátima como é conhecida.

No culto de domingo (04), na Assembléia de Deus em Sousa, a irmã Fátima apresentou seu testemunho de conversão ao evangelho. Ela disse um pouco de sua missão como freira que teve início no ano de 2001 quando foi para o convento na cidade de Uiraúna. Depois de consagrada Freira foi enviada para missões nas cidades de Barro-CE, Luiz Gomes-RN e por último foi transferida para Icó-CE. Em 25 de agosto de 2008 ela foi evangelizada por um obreiro na sua cidade natal e depois desse dia ela contou que tudo começou a mudar. Nasceu em seu coração o desejo de se converter ao evangelho.

Mas, só em junho de 2009 ela realmente saiu da cidade de Icó-CE e ao regressar para a casa dos seus pais em Belém do Brejo do Cruz-PB, se converteu ao evangelho.

Quando ainda era freira, conheceu o Padre Lourival, mas sem interesse pessoal. Mas quando soube que Lourival tinha largado a batina e se convertido, começaram a manter contato por telefone e daí começaram a se conversar.

O irmão Luiz “assim como Lourival pediu para ser chamado” pregou no culto e também contou um pouco do seu testemunho. Contou também que está marcado o casamento para o mês de outubro deste ano e que a cerimônia vai ser realizada na Assembléia de Deus em Sousa. O pastor Alexandre Duarte que pastoreia a igreja na cidade Sorriso, no final do culto fez o convite e quatro pessoas se converteram ao evangelho, inclusive um irmão do ex-padre Lourival.

Fonte: Diário do Sertão

sábado, 10 de julho de 2010

Menor envolvido tinha visões de Eliza segundo o Tio

O tio do menor de 17 anos de idade que contou ter presenciado o assassinato de Eliza Samudio, 25 anos, disse na tarde desta quinta-feira (8) em entrevista à Rede Record que o jovem estava tendo alucinações e visões constantes da vítima.

Segundo o homem que preferiu não se identificar, o adolescente o procurou para contar sobre a participação no desaparecimento da ex-amante do goleiro suspenso do Flamengo, Bruno Fernandes, porque “estava com uma pressão muito grande na cabeça e não estava aguentando mais ficar em silêncio”.

- Ele me procurou desesperado, tremendo, em pânico. Disse que via a menina [Eliza] por todo lado, toda hora, que não conseguia ter paz. Eu me senti na obrigação de ajudar e contar tudo o que sabia, por isso liguei para a rádio [Tupi].

O tio do menor, no entanto, confessou que não imaginava que o fato fosse ganhar tal repercussão. Ele diz que está sendo ameaçado e que teme ser morto como queima de arquivo.

- Eu acho que até me arrependi um pouco de ter feito tudo isso desta forma porque agora estou sofrendo ameaças. Estou com medo. Os policiais já estavam monitorando meu sobrinho. Eu não tenho nada a ver com o crime, só contei o que fiquei sabendo.

fonte: r7.com

Trabalho do Pastor e os valores da Igreja são discutidos no seriado americano da BBC

No dia 28 de junho a BBC 2 estreou a sitcom “Rev.“, produção da Big Talk Productions, criada por Tom Hollander e James Wood, com seis episódios iniciais encomendados. A produção chegou a ser anunciada com o título provisório de “Handle with Prayer”. A série pretende explorar os bastidores da administração de uma igreja nos dias de hoje, época em que precisa enfrentar a concorrência do mundo do entretenimento e das novas mídias; bem como expor as dificuldades diárias de se manter as obrigações que o cargo de pastor impõe.

A história gira em torno do Pastor anglicano Adam Smallbone (Tom Hollander), que é transferido de uma comunidade rural para a igreja de St. Saviour, no Leste de Londres. Adam é casado com Alex (Olivia Colman), uma advogada que não faz a menor ideia de como a esposa de um pastor deve agir. A cada dia Adam vivencia um conflito moral: responsável por uma igreja decadente, tanto em sua estrutura física quanto em relação aos membros de sua paróquia, Adam precisa manter as portas sempre abertas para quem quiser procurá-lo com algum problema, verdadeiros ou não. Pela igreja passa todo o tipo de gente: miseráveis, criminosos, drogados, neuróticos ou alpinistas sociais, os quais buscam legitimar seu nome e seu passado frequentando ou apoiando uma igreja.

Como se não bastasse, ainda tem de lidar com voluntários preguiçosos, rivais ambiciosos (da mesma religião ou não), a vigilância de seu superior (Simon McBurney) e o assédio de Adoha (Ellen Thomas), mulher que frequenta a igreja. Seu auxiliar acha que Adam lhe tirou a chance de se tornar o pastor da congregação; Colin (Steve Evets), um de seus maiores devotos é um bêbado inveterado; e ainda tem um funcionário do local que já não tem mais imaginação para inventar uma boa mentira em troca de algum dinheiro adiantado. No elenco também estão Lucy Liemann (Ellie), Hugh Bonneville (Roland Wise), Alexander Armstrong (Patrick Yam), Colin Salmon (Leon) e Darren Boyd (Darren Betts).

Tom Hollander teve a ideia para a série quando assistiu ao batizado de seu afilhado; o pai do menino era um velho amigo seu que nunca acreditou na existência de Deus. No entanto, estava em uma igreja batizando o filho. Outra inspiração de Tom para a série foi uma história publicada em um jornal na qual narrava a vida de um pastor que se tornara a pessoa mais importante de uma comunidade ao ser requisitado para festas, reuniões e toda espécie de evento. O motivo era o interesse de pais em matricular seus filhos na escola mantida pela igreja. Na Inglaterra, é uma antiga tradição crianças estudarem em escolas religiosas para conseguirem ascender socialmente.

Pesquisando o universo no qual a história seria situada, Tom conheceu a esposa de um pastor, que além de ganhar o dobro do valor pago ao marido, detestava as reuniões e o fato da porta estar sempre aberta a quem fosse visitá-los; no entanto, aguentava a tudo por amor ao esposo. Assim, surgiu a personagem de Alex, mulher do Pastor Adam. Apesar das referências, o ator e co-criador da série garante que os episódios deverão ter histórias inspiradas em fatos e personagens reais, mas com um desenvolvimento ficcional.

fonte: veja

quinta-feira, 8 de julho de 2010

“Não há como negar a existência do vampirismo” o filme Eclipse, da saga Crepúsculo...

Lançado no dia 30 de junho, Eclipse, terceiro filme da saga Crepúsculo, bateu recorde de público até o momento. Por trás da história românticateen que envolve a cultura gótica, vampírica, está um contexto perigoso. O alerta partiu do pastor da Igreja das Américas em Nova Friburgo (RJ), Silas Rahal. Conhecido por realizar evangelismo com comunidadesundergrounds, Rahal lembra que algo errado está acontecendo com a juventude, até mesmo a cristã, que cada vez mais está sendo atraída por esta cultura.

Uma boa prova do sucesso da saga são os números. Foram 100 milhões de livros vendidos e no cinema, desde o lançamento, só no Brasil, mais de dois milhões de espectadores – principalmente adolescentes e crianças são seduzidos pela trama fácil e com ícones românticos.

Silas Rahal, pastor da Igreja Batista em Fazenda do Campo ou Igreja das Américas, conhece bem os perigos da propagação desta cultura e faz um trabalho de amparo aos jovens góticos e underground. Rahal diz que sempre pregou o evangelho para ‘malucos’ e ‘doidos’, mas de uns anos para cá o cenário ficou ainda mais complicado. “O vampirismo não pode ser considerado uma doença, um problema psicológico ou espiritual. É uma questão muito complexa, mas não há como negar sua existência, em alguns lugares mais e em outros menos. O vampirismo é parte da história humana e um fato desde sempre em todas as civilizações”, explica Silas.

Para o estudante de teologia a novidade é que o vampirismo está virando moda, uma tendência cultural, febre nos cinemas e tomando conta dos jovens de todo mundo. “Só pode ser um mau sinal, alguma coisa anda muito errada. O que será que passa na cabeça dos produtores. Será que eles pensam que isso tudo é mentira?, pois não é, basta ir a qualquer cemitério em qualquer lugar do mundo para encontrar jovens de preto praticando rituais bizarros”, relata.

Silas conta que os adeptos do vampirismo atual escutam black metal, fazem adoração ao satanás, usam roupas pretas, não tomam sol, são depressivos e muitos deles estão sempre com a garganta inflamada, devido a ingestão frequente de sangue humano. Além disso, acreditam que, caso cometam o suicídio irão ressuscitar como vampiros, aumentando cada vez os índices.

Não somente a igreja das Américas, mas todos os ministérios alternativos em todo o mundo estão tendo cuidado especial no evangelismo dos jovens e agem para mostrar a verdade, de acordo com as Escrituras. “O vampirismo atinge a vida humana, a plenitude da realização do indivíduo por preconizar valores depressivos e funestos da vida, já o evangelho de Cristo há de trazer luz a todos os que estão na região das trevas”, ressalta Silas Rahal.

fonte: creio

Religioso desvia mais de R$ 2 Milhões para pagar garotos de programa e presentes de luxo

O padre Kevin J. Gray, 64, foi preso no Estado de Connecticut (EUA) sob a acusação de ter roubado US$ 1,3 milhão [R$ 2,2 milhões] durante sete anos para pagar por garotos de programa e roupas de grife, além de hoteis e restaurantes de luxo. Gray trabalhou na paróquia do Sagrado Coração da cidade de Waterbury (no período entre janeiro de 2003 e 15 de abril deste ano), que após uma revisão de suas finanças percebeu que as contas dos últimos anos demonstravam retiradas ilícitas e estimou que o padre poderia ter roubado até US$ 1 milhão.

A pedido da arquidiocese de Hartford, a polícia local iniciou investigações no mês passado para apurar as suspeitas.

Após o inquérito, o padre se entregou hoje às autoridades e deve ser ouvido ainda nesta terça pelo tribunal de Waterbury.

De acordo com o jornal local “Hartford Courant”, Gray era bem visto na comunidade onde trabalhou durante 26 anos, passando também pelas paróquias de Santa Margarete e Santa Cecília.

“Estamos muito tristes com os fatos que recentemente tiveram um impacto muito profundo na paróquia do Sagrado Coração”, disse o padre John P. Gatzak, diretor de comunicações da arquidiocese de Hartford, ao jornal americano.

DÍVIDAS

O porta-voz disse ainda que há preocupações financeiras e espirituais e alertou para um endividamento “absurdo” da paróquia após anos do suposto estelionato cometido por Gray.

“No nível financeiro, a arquidiocese continua trabalhando com a paróquia para melhorar seus controles financeiros e lidar com os assuntos que surgiram com esta situação, como a cobertura de seguros e dívidas absurdas. No nível espiritual, continuamos a rezar pela cura e consolo das famílias da paróquia que segue adiante e por orientação e reconciliação para o padre Gray enquanto ele enfrenta os procedimentos legais aos quais é submetido”, disse Gatzak ao “Hartford Courant”.

Segundo reportagem do jornal americano a arquidiocese fez contato com a polícia local no dia 21 de maio após descobrir uma série de pagamentos não autorizados usando recursos da Igreja Católica.

O suposto estelionato teria começado em janeiro de 2003, e o dinheiro teria sido retirado de poupanças e fundos de investimento mantidos pela paróquia. Os recursos deveriam ser usados para o pagamento de apólices de seguro e taxas anuais que a paróquia paga à arquidiocese.
fonte: gnoticias.com