quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pesquisadores usam software para analisar quantos autores escreveram a Bíblia


Pesquisadores da Universidade de Bar-Ilan usaram um programa de computador para analisar o estilo e a escolha de palavras usadas na Bíblia para identificar quantos autores trabalharam na escrita do Livro Sagrado.
Essa não é a primeira vez que acadêmicos tentam provar que os livros foram escrito por diversas pessoas que podem ser distinguidas pelas suas inclinações ideológicas, estilos linguísticos e nomes que usam ara se referirem a Deus. Mas dessa vez o software realizou esse trabalho de séculos em apenas alguns minutos.
Na análise do Pentateuco, livros creditados a Moisés, o programa encontrou dois autores ou grupo de indivíduos, um com ligação “sacerdotal”, por causa de sua aparente ligação com o Templo de Jerusalém, e outra “não sacerdotal”. A mesma separação feita há séculos por pesquisadores.
“Quando o programa de computador analisou o Pentateuco, ele encontrou a mesma separação, concordando com a divisão acadêmica tradicional em 90% dos casos, isto é, recriando em poucos minutos o trabalho de séculos de diversos estudiosos,” afirma Moshe Koppel, professor de ciências da computação da Universidade de Bar Ilan que liderou o grupo de pesquisadores.
Em outras partes, porém o software discordou da interpretação acadêmica tradicional, por exemplo, o primeiro capítulo do livro Gênesis  é atribuído a um autor “sacerdotal”, mas o software indicou que não.
O mesmo aconteceu com o livro de Isaías que os pesquisadores tradicionais afirmam que foi escrito por dois autores distintos, com o segundo assumindo a partir do capítulo 39.  Sobre essa teoria o programa de computador concordou que o texto pode ter dois autores, mas sugeriu que o segundo começou a trabalhar no capítulo 33.

Teste dos livros sagrados

Antes de analisar o Pentateuco e outros livros da Bíblia, os pesquisadores de Bar-Ilan testaram o programa misturando passagens dos livros de Ezequiel e de Jeremias em um único texto. Assim que o software começou a analisá-lo,  foi separando o texto embaralhado em suas partes componentes “quase perfeitamente”, anunciou a equipe.
O programa trabalha reconhecendo palavras repetidas, como o uso dos equivalentes hebraicos de “se”, “e” e “mas”, e também percebe sinônimos. Em alguns trechos, por exemplo, a Bíblia usa a palavra “makel” para se referir a um cajado, enquanto em outros é usado o termo “mateh” para o mesmo objeto. O software então separa o texto em vertentes que acredita terem sido o trabalho de pessoas diferentes.

fonte: gospelprime

Crescimento Protestante no Brasil Assusta o Clero Romano


Informações exclusivas entregues pelo representante da organização transnacional WikiLeaks no Brasil para o jornalismo da Rede Record revelam a preocupação do Vaticano quanto à queda do número de padres e fiéis da Igreja Católica.
Em 2007, quando o Papa Bento 16 veio ao Brasil para participar do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), a crise no catolicismo estava em alta e foi um dos assuntos em pauta na reunião.
Segundo o documento da WikiLeaks, o monsenhor Stefano Migliorelli afirmou que há um déficit  bem maior de padres na América Latina, se comparado aos Estados Unidos. Fato afirmado por pesquisa que revela que há dez vezes menos padres na região latina do que nos Estados Unidos.
Além disso, o site da WikiLeaks revela que Migliori comenta o baixo nível escolar da região e diz que muitas vezes os padres latino-americanos não aderem aos padrões de disciplina exigidos como o celibato, sacramentos, etc.
Avanço do Protestantismo 
Em 1980, na segunda visita do papa João Paulo II ao Brasil, os católicos somavam 89% da população. Mas, em 2000, conforme dados do Censo, esse número caiu para 74%, sendo que em algumas cidades o total não passa de 60%.
Isso acontece porque a cada ano milhões de católicos se convertem ao protestantismo, aumentando o número de pessoas nas igrejas evangélicas.
Fonte: Arca Universal

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Desenvolvimento Social Sustentado e o terceiro sector na luta por direitos


O Terceiro Sector é constituído por organizações criadas por iniciativa de cidadãos com o objectivo de prestar serviços ao público, sem fins lucrativos.
Em caso de eventuais excedentes financeiros, eles são reaplicados na manutenção das próprias actividades ou na remuneração da actividade profissional.
As suas reduzidas receitas decorrem de actividades operacionais, entretanto, grande parte resulta de doações do sector privado (Segundo Sector) ou do sector governamental (Primeiro Sector).
… pode-se dizer que o Terceiro Sector é composto por organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária, num âmbito não-governamental, dando continuidade às práticas tradicionais da caridade, da filantropia e do mecenato e expandindo o seu sentido para outros domínios, graças, sobretudo, à incorporação do conceito de cidadania e de múltiplas manifestações na sociedade civil”.
O Terceiro Sector, conhecido também por Organizações da Sociedade Civil (OSC’s), distinguem-se do Estado e do mercado.
A ideia de sociedade civil surgiu pela necessidade de um espaço próprio, não governamental, para a participação nas causas colectivas. É um campo marcado por uma irredutível diversidade de actores e formas de organização.
Na década de 80 foram as ONGs (Organizações Não-Governamentais) que articulando recursos e experiências na base da sociedade, ganharam visibilidade enquanto novos espaços de participação cívica.
Hoje percebemos que o conceito de Terceiro Sector é bem mais abrangente. Inclui o amplo espectro das instituições filantrópicas dedicadas à prestação de serviços nas áreas da saúde, educação e bem-estar social.
Compreende também as organizações voltadas para a defesa dos direitos de grupos específicos da população, como as mulheres, negros e povos indígenas, ou de protecção ao meio ambiente, promoção do desporto, cultura e do lazer.
Engloba as múltiplas experiências de trabalho voluntário, pelas quais cidadãos exprimem a sua solidariedade através da doação de tempo, trabalho e talento para causas sociais.
Mais recentemente temos observado um fenómeno crescente da filantropia empresarial, pelo qual as empresas concretizam a sua responsabilidade e compromisso com a melhoria da comunidade.
Este protagonismo dos cidadãos determina uma nova experiência de democracia no quotidiano, um novo padrão de actuação aos governos e novas formas de parcerias entre a Sociedade Civil, o Estado e o Mercado.
É uma nova realidade na qual os cidadãos e as suas organizações são actores no processo de consolidação da democracia e do desenvolvimento social.
Confrontados com a falência do estado social, com a crise do desenvolvimento sustentado e com o aparecimento de inúmeros problemas sociais (analfabetismo, desnutrição, saúde, desemprego, poluição ambiental, …) a sociedade civil tem de encontrar soluções alternativas para garantir, inclusive, a sua própria sobrevivência.
Numa época de apelos às responsabilidades partilhadas, é bom que todos, particularmente os Partidos Políticos, Governos e Empresários, percebam que a partir de agora já não é mais possível retirar benefícios da carência social.

fonte: www.gife.org.br


As Comemorações superaram a expectativa dos organizadores mais de 550 Mil em Belém do Pará


Entre os dias 16 e 20 de junho cerca de 550 mil pessoas estiveram presente nas comemorações do Centenário da Assembleia de Deus que aconteceu na cidade de Belém do Pará.
Os eventos aconteceram no Centro de Convenções Centenário, no Estádio Olímpico do Mangueirão e na Praia do Outeiro onde 1800 pessoas foram batizadas.
As comemorações superaram todas as expectativas dos coordenadores, que se surpreenderam com a quantidade de pessoas que participaram da programação. Além das inaugurações, batismo e apresentações musicais, a festividade contou também com a presença de pregadores nacionais e internacionais, como o pastor Silas Malafaia e o alemão Reinhard Bonnk.
“O Centenário superou todas as expectativas. Nossas, de organizadores, da nossa comunidade. Tivemos um público maior do que imaginávamos. Isso ficou provado visualmente no Mangueirão, no Centro de Convenções e em todos os lugares, sem falar nas pessoas que não puderam entrar”, disse o pastor Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus.
Caravanas vindas de diversos estados do Brasil, como Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais, acompanharam a festividade dos 100 anos de história da Igreja-mãe. Outro marco foi a presença dos familiares dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, fundadores da Igreja, que acompanharam toda a programação de aniversário.
Para o pastor Samuel Câmara a celebração do Centenário termina deixando uma lição para os assembleianos. “A Assembleia de Deus quando desafiada e mobilizada responde muito bem, e que a comunidade respeita e gosta do trabalho e do povo”, afirmou o presidente da Assembleia de Deus.

fonte: gospelprime

terça-feira, 14 de junho de 2011

Assembleia de Deus: Conheça a trajetória da maior denominação pentecostal do mundo


Quando Gunnar Vingren chegou a Kansas City (Missouri), Estados Unidos, em 19 de novembro de 1903, ele procurou seu tio Carl Vingren, que havia sido missionário batista na China e que pastoreara a Primeira Igreja Batista Sueca (atual Bemis Park Baptist) de Omaha (Nebraska), no período de 1898 a 1901. Em Kansas City, Vingren pertenceu e assistiu cultos numa igreja batista sueca da cidade.
Em fevereiro de 1904, Vingren viajou para St. Louis (Missouri) e freqüentou a igreja batista sueca local.
                                            
  
De setembro de 1904 a maio de 1909, Vingren cursou Teologia no Seminário Teológico Batista Sueco na Universidade de Chicago, Illinois, (atualmente Bethel University).
Nesse período em que Vingren se encontrava cursando Teologia, o avivamento pentecostal se iniciou em várias igrejas batistas suecas de Chicago, começando pela Segunda Igreja Batista Sueca em 1906, no centro da colônia de imigrantes suecos nas vizinhanças das ruas Vinte e Cinco e Wentworth, lado sul daquela cidade. Foi durante o pastorado de J. W. Hjertstrom (1901-1910) que a Segunda Igreja tornou-se o foco de atenção de toda a denominação batista sueca. Tendo estreita afinidade doutrinária com a fé batista, era natural que o Movimento Pentecostal moderno, que se iniciava nessa época nos EUA viesse afetar seriamente muitas igrejas batistas suecas.
Hjertstrom teve uma experiência de despertamento espiritual semelhante ao que ficou convencionado entre os pentecostais de “batismo no Espírito Santo”. A Segunda Igreja Batista, então, tornou-se pentecostal. Vários crentes foram batizados e falaram em línguas. Este derramamento ocorreu em fevereiro de 1906, portanto dois meses antes do avivamento de Azusa Street, Los Angeles, ter seu início.
O clímax desse movimento na Segunda Igreja Batista em Chicago parece ter ocorrido no grande encontro para aprofundamento da vida espiritual que aconteceu de 11 a 14 de fevereiro de 1909. Não somente de Chicago, mas também de muitos pontos distantes, vinham pessoas à Segunda Igreja para participar de conferências sobre a vida cheia do Espírito.
De junho de 1909 até fevereiro de 1910, Vingren foi pastor da Primeira Igreja Batista Sueca de Menominee, Michigan, atual North Shore Baptist Church. Enquanto pastoreava essa igreja, Vingren participou em novembro de 1909 de uma conferência na Primeira Igreja Batista Sueca de Chicago. Ele revelou em sua autobiografia “Diário do Pioneiro” que foi a essa conferência “com o firme propósito de buscar o batismo com o Espírito Santo”. Isso dá-nos a entender que essa conferência tinha características pentecostais. Cinco dias depois, informa Vingren, ele recebeu o batismo com o Espírito Santo e falou em línguas. Foi nessa época que ele conheceu aquele que seria o seu companheiro de missão no Brasil, o batista sueco Daniel Berg.
Como resultado do movimento pentecostal iniciado entre os batistas suecos de Chicago, surgiram as denominações Scandinavian Independent Assemblies of God (SIAG) – Assembleias de Deus Independentes Escandinavas – e Scandinavian Assemblies of God (SAG) – Assembleias de Deus Escandinavas.
No grupo de pastores batistas suecos que se tornaram pentecostais, estavam Bengt Magnus Johnson e A. A. Holmgren.
Vingren deixou a Primeira Igreja Batista Sueca de Menominee porque os membros que não creram no batismo no Espírito Santo o obrigaram a se retirar do pastorado. Naquela igreja, 31 membros se tornaram pentecostais. Em seguida, Vingren assumiu o pastorado da Primeira Igreja Batista Sueca de South Bend (Indiana) cujos membros aceitaram o ensino do batismo no Espírito Santo, tendo 20 pessoas batizadas.
Foi na igreja de Bengt Magnus Johnson que Vingren e Berg receberam uma oferta que superou os 90 dólares que Vingren havia anteriormente ofertado a William H. Durham para o jornal da Missão da Avenida Norte de Chicago, poucos dias antes de embarcar para o Brasil no dia 5 de novembro de 1910.
Em 1911, o pastor Bengt Magnus Johnson fundou a Lakeview Gospel Church de Chicago.
Entre 1911 e 1912, Gunnar Vingren e Daniel Berg foram sustentados pelos crentes pentecostais suecos dos Estados Unidos por meio dos pastores Bengt Magnus Johnson e A. A. Holmgren.
Em 11 de outubro de 1915, quando empreendeu sua primeira viagem rumo à Suécia, Vingren passou por várias igrejas suecas nos EUA, entre elas a Missão Apostólica Sueca em Mekersport. Em 23 de outubro do mesmo ano, ele foi para Chicago pregar na igreja do pastor Bengt Magnus Johnson. Ali, Vingren participou de uma conferência com muitos pastores e pregadores presentes. Ele pregou num dos cultos da conferência. Os participantes da conferência se interessaram pelo trabalho missionário no Brasil e levantaram uma oferta para Gunnar Vingren comprar um barco para a missão no rio Amazonas.
Em maio de 1917, Vingren, retornando da sua primeira viagem à Suécia, foi a Chicago participar da inauguração de uma igreja do pastor Bengt Magnus Johnson.
Ainda em 1917, Vingren viajou aos Estados de Michigan e Minneápolis, e ali se encontrou com A. A. Holmgren, tendo participado de vários cultos juntos com ele e Bengt Magnus Johnson.
Nels Julius Nelson, missionário sueco entre as Assembleias de Deus a partir de 1921, foi ordenado missionário em 1917 pela Scandinavian Assemblies of God (SAG) e recebeu sustento financeiro dessas igrejas por meio de A. A. Holmgren.
Em 1922, na cidade de St. Paul (Minnesota), cerca de 25 pastores dos grupos SIAG e SAG decidiram se reunir sob uma bandeira comum e informal chamada Independent Assemblies of God (IAG). A base de sua unidade era a crença de que cada igreja local era livre para administrar e direcionar seus próprios negócios, sem responder a qualquer estrutura denominacional.
Ao retornar de sua segunda viagem à Suécia, Vingren permaneceu nos Estados Unidos, de 28 de agosto de 1922 a 20 de janeiro de 1923. Durante esse período, ele pregou em cultos de igrejas batistas suecas pentecostais em cidades como Duluth, Minneápolis, Chicago, Nova Iorque e em vários lugares de Minnesota.
Em 1926, na primeira Convenção dos Missionários das Assembleias de Deus no Brasil, na Assembleia de Deus em São Cristóvão, Rio de Janeiro (RJ), com a presença do doutor A. P. Franklin, secretário de missões estrangeiras da Svenska Fria Missionen (Missão Livre Sueca), os missionários suecos reunidos aprovaram que trabalhariam no Brasil em cooperação com a Svenska Fria Missionen da Suécia. Em troca, a referida missão representaria naquele país escandinavo os interesses do trabalho das Assembleias de Deus no Brasil. O mesmo ficou aprovado em relação à Scandinavian Assemblies of God dos Estados Unidos da América.
Numa carta de 27 de maio de 1932, Vingren revelou que seu sustento financeiro vinha tanto da Igreja Filadélfia de Estocolmo, do pastor Lewi Pethrus, como dos Estados Unidos. Um dos crentes da América do Norte mandava mensalmente uma oferta. Provavelmente, esse crente pertencia a uma das congregações pentecostais suecas com as quais Vingren mantinha laços fraternais.
Portanto, os vínculos dos pioneiros com os EUA nas primeiras décadas da AD no Brasil foram as Assembleias de Deus suecas no solo americano e não com a Assembleia de Deus americana com sede em Springfield, Missouri, como alguns imaginam.
fonte: CPAD/NEWS

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Em 8 de junho de 1911 acontecia o primeiro batismo da Assembleia de Deus


No dia 8 de junho foi comemorada a data do primeiro batismo realizado pelos missionários suecos que fundaram a igrejaAssembleia de Deus. No dia 8 de junho de 1911, Celina Martins Albuquerque recebeu o batismo nas águas.
Há exatos 100 anos Daniel Berg e Gunnar Vingren batizavam a primeira pessoa de acordo com os ensinamentos da nova doutrina pentecostal que surgia em Belém.
Eles estavam no Brasil há sete meses e aos poucos foram se tornando conhecidos, depois de pregarem a palavra de Deus, inicialmente no Marajó e depois de volta à capital paraense.
Nessa época eles eram integrantes da igreja Batista, mas a forma como eles oravam, a cura e o batismo por eles pregado dividiram opiniões dentro da igreja Batista, por essas razões os missionários foram excluídos da igreja.
Juntamente com Berg e Vingren, outras 13 pessoas saíram e fundaram a nova igreja. A casa de Celina Albuquerque foi o ponto inicial da Assembleia de Deus. Situada na rua Siqueira Mendes, a casa abrigou, durante três meses, os primeiros cultos.
De acordo com dados históricos, Celina estava acamada, sofrendo de um possível câncer nos lábios. Depois de intensas noites de oração ela teria sido curada, passando a querer ser batizada de acordo com os preceitos da igreja que surgia. O batismo ocorreu na madrugada de quinta-feira, 8 de junho de 1911.
A data de hoje foi lembrada e comemorada por diversas Assembleias de Deus espalhadas pelo Brasil.

fonte: gospel prime

sábado, 4 de junho de 2011

Médicos cristãos afirmam que podem curar tendência gay com homeopatia


Associação de médicos católicos da Alemanha acredita que pode curar a orientação sexual de gays e lésbicas através do que está sendo chamado de “homo homeopatia”.
image 220886 panoV9free gapw Médicos cristãos afirmam que podem curar tendência gay com homeopatia

A Federação de Gays e Lésbicas na Alemanha (LSVD) está indignada, informou esta semana a revista online Telepolis. O motivo é que o Sindicato dos Médicos Católicos (UCP) está oferecendo em seu site “Terapias Alternativas para a Homossexualidade”, que na realidade é apenas homeopatia. A LSVD, organização que defende os direitos da comunidade LGTB, classificou a atitude de “insulto” e “atrevimento”, que demostram “falta de respeito para com os homossexuais e bissexuais.” Lembram ainda que desde 1993 a Organização Mundial de Saúde não classifica mais a homossexualidade como doença.
A associação médica e religiosa , que se autodenomina “a voz da comunidade médica alemã”, afirma em seu site que, embora “a homossexualidade não seja doença”, uma série de tratamentos estão disponíveis para controlar essa “inclinação”. Entre as possibilidades, incluem-se “os tratamentos homeopáticos… com diluições, por exemplo, da chamada platina”, a “psicoterapia” e o “aconselhamento espiritual”.
“Conhecemos um certo número de pessoas com sentimentos homossexuais que sofrem muito e passam por um estado de emergência espiritual e psicológica”, declarou o líder da associação médica Gero Winkelmann. “Se alguém está infeliz, doente ou sente que precisa de socorro, precisa ter a oportunidade de encontrar opções de ajuda como nós.”
Winkelmann dirige uma clínica privada com ênfase em homeopatia na cidade de Unterhaching. Ele também explica que a base científica dos tratamentos oferecidos pela UCP inclui “literatura médico-psicoterápica, filosófica e teológica”, “pontos de vista minoritários de psicoterapeutas”, os “ensinamentos da Igreja Católica, as Sagradas Escrituras”, e os textos de Samuel Hahnemann [médico alemão considerado o pai da homeopatia moderna].
A porta-voz do LSVD Renate Rampf, rebate, afirmando: “Essas ofertas são perigosas… Eles usam as inseguranças de jovens homo ou bissexuais e seus pais… Tais ações terapêuticas são ‘risíveis e problemáticas’ porque podem ser desestabilizadoras… Todos os especialistas sérios concordam que a orientação sexual já é evidente na primeira infância”, acrescentou.
Winkelmann defende os tratamentos alternativos dizendo que as intenções da organização não são “ferir ou pressionar ninguém”, mas oferecer uma “posição e opinião médica” para os interessados.
O site da UCP apresenta o depoimento de um homem gay morador do sul da Alemanha que afirma ter se alegrado ao descobrir que a organização acredita ser possível “a mudança nas tendências homossexuais” e que encontrar um terapeuta para ajudá-lo nesse sentido foi difícil. “Infelizmente, a opinião generalizada dos psicoterapeutas é que a homossexualidade é inerente e inalterável”, escreve ele.
Mesmo que a UCP afirme não representar as políticas oficiais dos católicos, a Igreja Católica Alemã continua a lidar duramente em sua abordagem à homossexualidade, afastando sacerdotes que se assumem publicamente. Já os protestantes da Alemanha tendem a mostrar uma atitude mais liberal, inclusive ordenando sacerdotodes gays, embora a ala mais conservadora continue fazendo oposição às políticas pró-gay.
Em 2009, cerca de 30 pastores do estado de Renânia, escreveram uma carta aberta para condenar as declarações feitas por Alfred Buss, presidente da igreja do estado [luterana]. “A prática da homossexualidade não é consistente com a criação de Deus… Aqueles que desprezam a cura pelas terapias estão negando uma opção de tratamento para as pessoas ‘que sofrem com seus  sentimentos homossexuais’, encerra a carta.
fonte: Agência Pavanews