quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O que você deseja para próximo Ano 2011

Um jornal perguntou aos leitores o que eles desejavam para o novo ano. As respostas mostram o que se passa no coração das pessoas e o que é importante para elas:

– Desejo principalmente que eu tenha saúde e que possa viver sem preocupações e surpresas desagradáveis no novo ano.

– Por ter muito trabalho, eu gostaria que houvesse mais tempo para fazer tudo aquilo que acaba sendo deixado de lado.

– Desejo que, apesar de estar completando 50 anos, eu ainda tenha forças para começar coisas novas. Eu gostaria de iniciar uma empresa própria, para não ser mais empregado. Também desejo muitos dias bonitos para ir à praia e ter bons momentos de lazer.

– As pessoas deveriam ser mais abertas e preocupadas com o próximo. Há muitas situações em que, pelo excesso de atividades, não tomamos tempo para uma conversa ou para ouvir alguém. Desejo mais compreensão e que possa continuar a gozar a vida.

– Para mim importa somente o bem-estar da minha família.

– Espero que não haja guerras e conflitos. Quero também tirar umas férias realmente gostosas.

– Desejo sucesso financeiro, sorte no amor e êxito nos estudos. Eu também gostaria que houvesse mais alegria neste mundo.

– Saúde, paz e harmonia na família são as coisas mais importantes para mim. Estou preocupada com o meio ambiente e gostaria que ele fosse mais preservado. Colaboro na igreja e tento ser uma boa influência. Meu sonho? Uma casinha de campo.

– Desejo que o novo ano seja melhor que o velho, principalmente para os jovens que não encontram emprego, e que acabe a criminalidade.

Nenhuma das pessoas fez referência ao sentido da vida ou a Deus, o Criador. Parece que ninguém se importa realmente com a salvação e com aquilo que a Bíblia ensina. Os desejos são todos terrenos e não levam em consideração a vida futura e a eternidade. As pessoas parecem não perceber como é importante estar reconciliado com Deus. Todos querem viver bem e esperam que o mundo melhore, mas não levam em consideração o maior mandamento: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.37-39).

Fonte: Chamada.com.br

Pensando o Novo Ano....

1."...as coisas antigas já passaram..." (2 Co 5.17). O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele.

2. "...eis que se fizeram novas..." (2 Co 5.17).Alguém disse certa vez: "Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada." Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.

3. "Oh! Tomara que me abençoes..." (1 Cr 4.10).Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano: "Tudo depende da bênção de Deus".

4. "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13.7).
Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.

5. "...a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva: não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

6. "...faça-se a tua vontade..." (Mt 6.10b). Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.

7. "Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor" (Lc 12.36). William McDonald disse: "Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar". Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso o pastor Wilhelm Busch recomendava: "Juntem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor".

fonte: chamada.com.br

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Algumas Igrejas Alemãs permitem que pastores e bispos revelados morem com parceiros

Depois de uma reunião realizada na semana passada, a maioria do sínodo da Igreja Evangélica local passou a permitir que os sacerdotes homossexuais do Estado alemão da Baviera poderão conviver nas casas paroquiais com os parceiros.

A reunião aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções, seguindo assim a recomendação prévia emitida pelo Conselho Evangélico do Estado da Baviera.

Assim, a partir de agora, os pastores homossexuais e as pastoras lésbicas poderão solicitar permissão à Igreja evangélica para compartilhar as dependências paroquiais com seus respectivos companheiros ou companheiras.

A hierarquia eclesiástica vai decidir cada caso individualmente, analisando se a convivência comum não afetará o trabalho pastoral do sacerdote.

A Igreja Evangélica Alemã deixa nas mãos das Igrejas regionais a decisão sobre a convivência dos casais homossexuais, por isso a regra varia entre os estados da Alemanha.

O caso da Baviera é especialmente chamativo, porque é considerado a região mais tradicionalista da Alemanha. Atualmente, o país conta com mais de 24 milhões fiéis evangélicos.

Fonte: Jornal O Girassol

Kaká e Caroline Celico deixam a Igreja Renascer

“No momento eu estou bem, não vou em nenhuma igreja e estou bem”, disse Caroline Celico, mulher do jogador Kaká, ao iG Gente. A declaração foi dada em 25 de novembro, durante um evento de moda em São Paulo.

Nesse sábado (4), a revista “Veja” publicou que o casal, conhecido pela devoção à Igreja Renascer em Cristo, rompeu com a instituição fundada por Sonia e Estevam Hernandes por motivos pessoais . ”O meu tempo na Igreja Renascer acabou. E o que posso afirmar é que hoje minha busca constante é somente por Deus”, disse Caroline à publicação. Até o momento, Kaká não tinha se pronunciado sobre a decisão no Twitter, seu meio de comunicação com os fãs.


Fonte: IG Gente

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Assembléia de Deus Ministério do Jordão

No Ultimo dia 25 e 26 de Dezembro comemoramos o Natal do Senhor Jesus, com cânticos e peças teatrais.
Mostrando o verdadeiro significado do Natal de Belém, para crianças cristãs, adolescentes e até adultos curiosos, que não conhecem a verdadeira história, pois algumas pessoas são iludidas pela mídia capitalista e por propagadas enganosa, usurpando uma data tão preciosas para os cristãos.
Queremos voltar no passado traze - lo para o presente, até porque Ele está no coração de cada um de nós através do Espírito Santo, nosso consola dor.
Natal é nascimento, renascimento, paz e amor....
Essa data é importante para que as familias se confraternizem entre si...

Ministra de Dilma defende o aborto como saúde Pública

Ministra petista diz: “Não dá para obrigar mulher a ter filho”.

(Por Julio Severo) – O governo de Dilma, a mulher que nunca renunciou ao seu terrorismo do passado, mal começou e o aborto já vira prioridade. De acordo com reportagem do jornal esquerdista Folha de São Paulo, a nova ministra Iriny Lopes, escolhida por Dilma Rousseff para tratar das questões das mulheres, vai ter como preocupação defender exatamente aquilo que quase derrotou Dilma na eleição presidencial e aquilo que Dilma se comprometeu a não promover: o aborto.

“Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.” Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.

Iriny tem histórico de militante dos direitos humanos e sua declaração toca num dos pontos mais explorados durante a disputa eleitoral. Para ela, o papel do governo federal na questão é cumprir a lei, e cabe ao Congresso definir políticas públicas.

O tema consta em programa do PT do início do ano. A futura presidente Dilma Rousseff, porém, se disse contrária a mudanças na legislação -que prevê o aborto apenas em caso de estupro ou risco à saúde materna.

Leia trechos da entrevista:

A sra. fala sobre o aborto?

Sim. Temos a responsabilidade no zelo da saúde pública, dentro da lei, de não permitir nenhum risco às mães.

A sra. tem uma posição pessoal sobre o assunto?

Minha posição é que temos que ter muitas políticas de prevenção e de esclarecimento. Agora, eu não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. “Ah, é defesa do aborto…”

Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.

É impressionante. Em plena estação de Natal, época de pensar no bebê Jesus, e os petistas só estão pensando em aborto e derramamento de sangue!


Fonte: www.juliosevero.com

Saiba quem foram as representantes do sexo feminino que acompanharam Cristo

Os homens dominam a história do cristianismo. A começar por Deus, o Pai, onipresente e onipotente, criador e não criadora, passando pelos 12 apóstolos, que não incluíam uma mulher sequer, e culminando com Jesus, Filho e não filha. Curiosamente, porém, são as mulheres que não só participaram, como protagonizaram boa parte dos momentos cruciais da vida de Cristo. Da concepção à crucificação, enquanto homens traíam ou fingiam não conhecer o Messias, elas não se acovardaram diante das dificuldades. Mas quem são essas mulheres e por que elas são importantes? E como, hoje, as cristãs batalham para encontrar mais espaço dentro da Igreja?

Com a leitura dos Evangelhos como relatos simbólicos aliada ao estudo histórico do tempo de Cristo, é possível resgatar o protagonismo de algumas mulheres na vida de Jesus. “Cada época lê os Evangelhos de uma maneira”, resume Stephen Binz, biblista formado pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma, e autor do livro “Mulheres nos Evangelhos: Amigas e Discípulas de Jesus”, a ser publicado nos Estados Unidos em janeiro de 2011. “E as verdades e conclusões tiradas do texto derivam da vida e das prioridades de quem o lê.”

A visão feminina do Novo Testamento sempre existiu, mas o estudo sistematizado com vistas às revisões do papel da mulher na vida e no legado de Jesus é mais recente. O que se convencionou chamar de teologia feminista nasceu com os movimentos pelos direitos das mulheres nos anos 60, quase dois mil anos depois da reunião dos textos que compõem a segunda parte da Bíblia. “Prevaleciam, e ainda prevalecem, em muitos lugares interpretações dos textos que justificavam a subjugação da mulher”, conta Yury Puello Orozco, teóloga feminista do departamento de Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Às perguntas que buscavam a justificação da existência do mal, por exemplo, convencionou-se afirmar que a culpa era da mulher, que, na figura de Eva, no Antigo Testamento, cedeu às tentações do diabo e comeu o fruto da árvore proibida. “Se as mulheres eram fracas e sugestionáveis como alguns dizem, por que foram elas as testemunhas de momentos-chave do cristianismo, como a morte e a ressurreição de Cristo?”, questiona Yury. “Os apóstolos, na hora do aperto, foram incrédulos e fugiram, enquanto as mulheres permaneceram ao pé da cruz”, lembra.

Uma das que continuaram lá, firme e forte, foi Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, reconhecida como a figura feminina mais importante na vida de Cristo. Não só por estar ali, em um dos momentos de maior aflição do filho que era dela e de Deus, mas por toda sua história ao lado do Messias. “Ela não foi só mãe carnal, foi mãe moral e psicológica”, lembra frei Clodovis Boff, teólogo, filósofo e mariólogo com formação pela Universidade Católica de Leuven, na Bélgica. Segundo Boff, um dos documentos publicados ao final do Concílio Vaticano II (1962-65), o famoso encontro de bispos do mundo inteiro que soprou ventos de modernidade na Igreja, sintetiza bem a natureza excepcional da devoção de Maria. “Diz-se que ela foi uma mulher que peregrinou na penumbra da fé”, afirma o teólogo. Mesmo sem compreender tudo que seu filho dizia e fazia, ela acreditou na palavra de Deus e seguiu dando espaço para que Jesus passasse sua mensagem. “A proposta de Cristo era uma coisa misteriosa, chocou todo mundo e a ela também, mas ainda assim ela o acolheu”, explica.

Um deles é a anunciação, quando o anjo Gabriel conta a Maria, virgem e noiva de José, que ela conceberia um bebê mantendo-se casta e que esta criança, que deveria se chamar Jesus, reinaria para sempre como Filho do Altíssimo. Diante da grandeza do que foi dito, Maria, embora assustada, aceitou o anúncio como a vontade de Deus e se colocou à disposição do projeto. É difícil imaginar o peso que essa mulher aceitou carregar. Jovem, pobre e prometida em casamento, ela estava grávida em um mundo onde a mulher adúltera – e essa suspeita recaiu sobre ela – era condenada publicamente à morte por apedrejamento. “E ela não assume esse papel como uma testemunha passiva da vontade divina”, lembra Luiz Alexandre Solano Rossi, pós-doutor em teologia e em história antiga. “Maria vive a missão ativamente e trabalha para que ela dê certo.”

Para Rossi, a visita de Maria à prima, também grávida, por intercessão divina, Isabel, no sexto mês de sua gestação, é exemplo claro da disposição da mãe de Cristo em participar do projeto de Deus e não apenas acompanhá-lo como espectadora. “É um prenúncio do protagonismo que ela terá na vida do filho”, afirma. A visita também tem um papel simbólico que fará de Isabel outra mulher importante na vida de Jesus, embora não se saiba se eles se conheceram pessoalmente. Foi no encontro com Maria que Isabel confirmou o projeto de Deus à prima ao anunciá-la como bendita entre as mulheres, além de bendizer o fruto de seu ventre. Para alguns exegetas bíblicos, estudiosos que esmiúçam o que diz o livro sagrado católico, a visita tem forte valor simbólico. Isabel, idosa e estéril, mas grávida de João Batista, representaria o passado que abre caminho e dá as boas-vindas ao novo, que é Maria, jovem e grávida de Jesus. “Entre os tradicionais e partidários mais radicais do judaismo, há quem diga que o Messias, na realidade, seria João Batista e não Jesus, já que o vínculo com o passado judaico do primeiro é mais forte que o do segundo”, afirma Rafael Rodrigues da Silva, professor de teologia da PUC-SP.

As dúvidas sobre o messianismo de Jesus o acompanharam sempre. Já adulto, durante suas peregrinações, Cristo teve de lidar inclusive com a desconfiança de homens de seu círculo mais íntimo. Com as mulheres que também o seguiam, porém, a situação era diferente. Do pouco que se sabe delas, fica claro que viviam a fé de forma plena. “Elas ajudavam a arcar com os custos do ministério de Jesus e a tocá-lo adiante sem questionamentos, o que mostra uma obediência saudável e importante naquele momento”, conta Binz, o biblista. O autor lembra ainda quão estranho devia ser, na época, ver um profeta circulando com um grupo de seguidores que incluía um número razoável de mulheres. Afinal, o gênero feminino, como os estrangeiros, os pobres e os doentes, vivia à margem da sociedade.

Mas era na margem que Jesus caminhava e foi lá que ele encontrou outra mulher que seria fundamental em sua vida: Maria de Magdala, também conhecida como Maria Madalena. Exorcizada por ele de sete demônios, ela passou a segui-lo e se tornou seu braço-direito no ministério. Jesus deu inúmeras demonstrações de confiança a Maria Madalena – boa parte registrada nos evangelhos canônicos e outra contada nos chamados apócrifos, escritos que datam quase em sua totalidade do século III, mas que não foram incluídos na “Bíblia”. Ela é chamada de apóstola dos apóstolos, por exemplo, e chega a despertar ciúmes nos homens que seguem Cristo. A mais poderosa das demonstrações de confiança do Messias em Madalena, e, por extensão, nas mulheres, foi o fato de tê-la escolhido para ser a primeira testemunha de sua ressurreição, o momento definidor da fé Universal. Foi ela quem viu e anunciou aos apóstolos que Jesus havia aparecido a ela ressuscitado.

A predileção de Cristo por Maria Madalena é tamanha que ela semeou especulações de que ambos teriam se envolvido romanticamente. A tese foi explorada, virada e revirada nos últimos dois mil anos e certamente continuará rendendo histórias, como a contada por Dan Brown no best seller “O Código da Vinci”, de 2003. Em certa medida, a recusa em aceitar que não houve romance entre os dois mostra que a natureza da mensagem de amor incondicional não necessariamente romântico de Jesus continua sendo revolucionária e de difícil compreensão. “A figura de Maria Madalena traz uma crítica aos códigos de pureza e mostra, na prática, o quanto a mensagem de amor de Jesus é para todos”, explica o padre Marcio Fabri dos Anjos, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma.

E cada um vive a devoção à sua maneira. A história de outras duas mulheres próximas de Jesus na “Bíblia” é exemplo disso. Marta e Maria, irmãs de Lázaro, têm dois encontros importantes com o Messias. E o primeiro é representativo das diferentes naturezas que a fé pode ter. Nele, as mulheres recebem Jesus, que circulava pela região de Betânia, na casa onde moravam. Ao ver o Messias, Maria abandonou os afazeres domésticos e se sentou aos pés de Cristo para ouvi-lo. Na tradição de então, sentar aos pés de alguém é postura clássica do aluno diante do mestre. Já Marta repreendeu a irmã e Jesus por tê-la deixado sozinha com as obrigações do lar. “Há quem coloque as duas em oposição – uma certa e outra errada”, explica o teólogo Rossi. “Na verdade as atitudes se complementam.” Maria representaria a porção contemplativa da fé, enquanto Marta a prática.

Nem todos, porém, concordam com esse entendimento do episódio. Os defensores do protagonismo de Maria sobre Marta argumentam, por exemplo, que, ao se sentar aos pés de Jesus, ela questiona a função feminina, abandonando as regras que a amarravam aos afazeres domésticos. A outra, alheia à boa nova, continuaria muito ligada às tradições com as quais Jesus pretendia quebrar. Ainda assim, dizem os ardorosos defensores de Marta, sobraria uma função importante para ela. Sendo dela a responsabilidade sobre o lar – e o lar, na igreja primitiva, era onde a fé cristã era praticada clandestinamente –, ela surgiria como a grande autoridade do espaço de fé. “Em última instância, essas mulheres são importantes por que mostram que não existe só um modelo de mulher na nascente comunidade cristã”, lembra Rossi. “Elas têm liberdade para escolher o que querem ser.”

Foi esse espírito que fez engrossar a fileira de mulheres conhecidas e desconhecidas que acompanharam Jesus do início de sua peregrinação à crucificação. Os evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas são explícitos quanto à numerosa presença feminina na paixão e ao pé da cruz. A importância delas, aliada ao fato de que muitas não foram identificadas, alimentou uma verdadeira fábrica de lendas sobre o papel que elas tiveram nesses momentos definidores. Uma dessas narrativas conta a história de uma desconhecida que teria enxugado o suor do rosto de Cristo com um pedaço de tecido no caminho do Calvário. O pano teria ficado marcado com as feições de Jesus, antecipando o que aconteceria com o manto mortuário, reconhecido atualmente como Santo Sudário, a principal relíquia católica. Já a tal mulher desconhecida entrou para a história como Santa Verônica, nome atribuído a ela por significar “imagem verdadeira”.

Era de se esperar que o Novo Testamento – cujos principais textos foram redigidos por quatro homens nascidos e criados em uma cultura eminentemente patriarcal – pouco dissesse sobre as personagens que foram decisivas na trajetória de Cristo. Pudera, na dura descrição de Cícero (106 a.C. – 43 a.C.), filósofo e cronista do tempo de Jesus, as mulheres estavam à frente apenas dos animais na estrutura social. Mas, contrariando a lógica de então, os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João, compilados entre os anos 30 d.C. e 80 d.C., dão enorme importância à presença feminina. Especula-se que a proximidade temporal da influência de Jesus – que não fazia distinção entre homens, mulheres, ricos ou pobres –, associada à expectativa real de que o Messias retornaria em breve à terra para julgar os vivos e os mortos, povoasse o imaginário dos redatores dos evangelhos.

Com o passar do tempo, porém, o distanciamento das fontes primárias e a institucionalização da Igreja, o que se viu foi o contínuo afastar da presença feminina da vida e do legado cristão, de modo a espelhar a cultura patriarcal de onde ela veio. Um abandono lento, mas persistente do radicalismo inclusivo pregado por Jesus. “A organização e a hierarquização acabaram com o pluralismo das primeiras comunidades cristãs”, argumenta Silva, da PUC.

Mas o legado feminino deixado pelas mulheres contemporâneas de Jesus tem valor inestimável. Serviu de referência para o corpo de fiéis que começou a se formar nos primórdios do cristianismo e nos últimos dois mil anos teve papel fundamental na criação da identidade católica. O que começou com figuras com Lídia de Tiatira e Tecla de Icônio foi terminar em Madre Teresa de Calcutá, passando por Santa Teresa D’Ávila e Santa Juana Inés de la Cruz. Embora as mulheres ainda não gozem do prestígio e reconhecimento que tinham nos tempos de Cristo, a força das histórias daquelas que viveram a fé de forma plena, por meio de atos e palavras, deixou sua marca e continua estimulando mudanças estruturais. “Em pleno século XXI, temos uma igreja que, no que diz respeito às mulheres, ainda está na Idade Média”, protesta a teóloga feminista Yury Orozco. Vale ressaltar que os protestantes estão muito mais evoluídos neste quesito, com bispas ordenadas, inclusive. Que a luta pelo reconhecimento feminino, que já tem dois mil anos, não precise continuar por mais dois mil anos. Mas, se for esse o caso, não há nenhum sinal de que as mulheres vão esmorecer. E isso é ótimo.

Era de se esperar que o Novo Testamento – cujos principais textos foram redigidos por quatro homens nascidos e criados em uma cultura eminentemente patriarcal – pouco dissesse sobre as personagens que foram decisivas na trajetória de Cristo. Pudera, na dura descrição de Cícero (106 a.C. – 43 a.C.), filósofo e cronista do tempo de Jesus, as mulheres estavam à frente apenas dos animais na estrutura social. Mas, contrariando a lógica de então, os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João, compilados entre os anos 30 d.C. e 80 d.C., dão enorme importância à presença feminina. Especula-se que a proximidade temporal da influência de Jesus – que não fazia distinção entre homens, mulheres, ricos ou pobres –, associada à expectativa real de que o Messias retornaria em breve à terra para julgar os vivos e os mortos, povoasse o imaginário dos redatores dos evangelhos.

Com o passar do tempo, porém, o distanciamento das fontes primárias e a institucionalização da Igreja, o que se viu foi o contínuo afastar da presença feminina da vida e do legado cristão, de modo a espelhar a cultura patriarcal de onde ela veio. Um abandono lento, mas persistente do radicalismo inclusivo pregado por Jesus. “A organização e a hierarquização acabaram com o pluralismo das primeiras comunidades cristãs”, argumenta Silva, da PUC.

Mas o legado feminino deixado pelas mulheres contemporâneas de Jesus tem valor inestimável. Serviu de referência para o corpo de fiéis que começou a se formar nos primórdios do cristianismo e nos últimos dois mil anos teve papel fundamental na criação da identidade católica. O que começou com figuras com Lídia de Tiatira e Tecla de Icônio foi terminar em Madre Teresa de Calcutá, passando por Santa Teresa D’Ávila e Santa Juana Inés de la Cruz. Embora as mulheres ainda não gozem do prestígio e reconhecimento que tinham nos tempos de Cristo, a força das histórias daquelas que viveram a fé de forma plena, por meio de atos e palavras, deixou sua marca e continua estimulando mudanças estruturais. “Em pleno século XXI, temos uma igreja que, no que diz respeito às mulheres, ainda está na Idade Média”, protesta a teóloga feminista Yury Orozco. Vale ressaltar que os protestantes estão muito mais evoluídos neste quesito, com bispas ordenadas, inclusive. Que a luta pelo reconhecimento feminino, que já tem dois mil anos, não precise continuar por mais dois mil anos. Mas, se for esse o caso, não há nenhum sinal de que as mulheres vão esmorecer. E isso é ótimo.

G_mulheres.jpg


fonte: istoé.com

sábado, 25 de dezembro de 2010

Militantes gays reafirmam que querem censurar cristãos e traçam estratégia pós-eleição

Em matéria publicada no site gay Mundo Mais no final de outubro, o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, expõe os planos da militância gayzista a partir dos resultados das eleições de 2010. Ele avalia o novo quadro político e se mostra confiante no sucesso dos projetos gayzistas com a eleição de Dilma Rousseff (PT).

É interessante observar o cinismo nos discursos de Dilma e Toni Reis, que dizem “não querer prejudicar ninguém” e, “bondosamente”, até aceitam que religiosos possam falar de homossexualismo, mas só dentro das igrejas, como se isso fosse uma grande liberdade que eles estivessem concedendo aos cristãos.

A matéria com Toni Reis, figura atuante no lobby gay junto ao Governo e Congresso Nacional, acrescenta que religiosos não devem poder se expressar publicamente sobre o homossexualismo, muito menos nos meios de comunicação, citando o exemplo do Pr. Silas Malafaia, o qual a militância gay freqüentemente rotula como “homofóbico” e cujo programa “Vitória em Cristo” a ABGLT já tentou censurar anteriormente, além de ter solicitado ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) punição para o pastor, que é também psicólogo.

Para enganar incautos, Toni Reis, Dilma Rousseff e companheiros gayzistas fingem “amaciar” o PLC 122, dando autorização para que religiosos se expressem, mas apenas dentro de suas igrejas, e olhe lá. Nada de cristãos abrindo o bico fora dali.

Mas as avenidas e praças públicas, escolas, TVs, rádios, jornais, além de todo o aparato estatal, permanecerão à inteira disposição dos militantes gays para fazerem propaganda de seu estilo de vida e de sua ideologia, inclusive contra os cristãos, como já vem acontecendo há bastante tempo.

Em resumo: Liberdade de expressão? Só para a militância homossexual. Censura para os religiosos e todos mais que contrariarem a agenda gay.

Continuam, espertamente, confundindo Estado laico com Estado anti-cristão — ou Estado gay. E transformando a democracia em homocracia.

fonte: o verbo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O que pode ser o Natal...

É um período de muitas festas e confraternizações, mas muitas pessoas esquecem do verdadeiro Natal. Nascimento, renovação e comunhão tudo isso é Natal. Jesus Cristo é o presente de Deus para todos nos, precisamos do amor e da fé no Salvador do Mundo.
Nesta data é muito importante para cada um de nós, pois a familia de Deus está reunida, juntos podemos comemorar o Natal....

Feliz O Dia do Seu Natal.

Marcos Paulo