quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pitty afirma que o Pastor Silas Malafaia deveria ser preso por crimes contra a humanidade

Em entrevista para o portal UOL a cantora Pitty falou sobre diversos assuntos, como seu novo trabalho, sexualidade e se mostrou irritada com a ligação da religião com a política, além de afirmar que o Pastor Silas Malafaia e o deputado Jair Bolsonaro deveriam ser presos por crimes contra a humanidade.

Pitty, agnóstica assumida, também se mostrou indignada com a proibição do kit gay feito pela Presidente Dilma Rousseff, “me sinto no século passado. Política não tem que ter vínculo com religião, somos um país laico, não há o menor sentindo envolver religião em uma discussão como essa”. Para a cantora o Brasil é um país atrasado e arcaico em questões sobre homossexualidade.

Quando perguntada sobre a posição do deputado Jair Bolsonaro e do Pastor Silas Malafaia sobre o homossexualismo a cantora foi enfática: “Esses caras deveriam ser depostos dos seus cargos e julgados por crimes contra a humanidade. Preconceito é crime!”, Pitty se mostrou a favor da criminalização da homofobia: “Ainda não criminalizaram a homofobia, mas eu considero um crime”, mas ponderou: “Gostaria mesmo é que essa lei não precisasse existir, queria que as pessoas tomassem consciência por si só.”

A roqueira também comemorou o reconhecimento da união gay pelo STF, além de afirmar que não deveria haver qualquer ligação entre a políticos e religião: “Vivemos em um país laico e não acho certo poder eleger um candidato que representa uma doutrina. [...] Eu acho que uma coisa que prega o respeito e o amor ao próximo não pode, ao mesmo tempo, pregar o preconceito e o racismo. Por isso religião e política não podem andar lado a lado”, acredita a cantora que afirma ter tentado seguir algumas religiões, mas “todas as vezes que tentei me deparei com os dogmas e não consigo seguir em frente”.

fonte: gospel+

Um comentário:

  1. O problema da PL 122 é que ela pretensamente combate uma violencia criando outras: a censura sem direitos de defesa, a perda dos direitos civis de uma outra parcela da sociedade. Toda fobia deve se combatida. A homofobia, a heterofobia, a cristofobia. E principalmente a minha, a nossa liberdade de agir e de opinar deve ser preservada a qualquer custo. São milhões de pessoas defendendo a liberdade de ser e de viver como quiser, desde que não fira o direito do outro.
    Aprovar uma lei tão arbitraria não só não garante os direitos dos homosexuais, como abre um precedente perigoso, o de que qualquer lei que cerceie a liberdade de expressão de um outro grupo qualquer possa também ser votado.
    Então, um belo dia podemos descobrir que a ditadura voltou. E por nossas mãos.
    Não é por que discordo desta ou daquela pessoa que vou deixar de lutar contra uma lei que certamente pode me prejudicar no futuro, cassando meu direito de ser cidadã.
    Precisamos ter foco no que é importante.
    Abraços pr. Marcos.

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