O assunto ainda está sendo polemizado no senado, mas a maioria não sabe, nem do que se trata, mas de muitos privilégios a uma religião. Eles deveriam ter consultado pessoas de outras religiões.
Associação Evangélica Piauiense através do seu Presidente Pr. Robson, tem lutado contra o misticismo religioso que existe nos órgãos públicos em todas as esperas aqui no estado do piauí, em suas entrevista a tv, Radio e Revista ele só usa uma palavra o estado é laico, isso é neutro. Com essa aprovação do senado o que pode ocorrer. Outras igrejas tradicionais do brasil teriam o mesmo direito que a Igreja Católica.
Já o acordo do Vaticano com o Brasil foi votado rapidamente. Em questão de horas, passou na Comissão de Relações Exteriores e, em seguida, no plenário. Collor apresentou parecer favorável e foi amplamente elogiado por senadores de diferentes partidos, como os líderes do PSDB, do DEM e do PT. Em consenso, disseram que ” é um acordo entre dois Estados, que ratifica as relações já existentes ” .
Não houve manifestações dos evangélicos e até mesmo Marcelo Crivella (PRB-RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus, disse que ” não havia motivo para preocupação ” .
” Os juristas que consultei me disseram que o acordo firmado entre Brasil e Vaticano é o mesmo que já existe em mais de 100 países. Não acredito que o governo e a Constituição permitam privilégio a qualquer crença ” , disse.
A única crítica foi feita por Geraldo Mesquita Jr. (PMDB-AC), que considerou o acordo um privilégio à Igreja Católica.
” Será a palavra não mais da igreja, mas sim de um ente que tem acordo com o Estado ” , disse. O P-SOL, único partido a se posicionar contra o projeto na Câmara, não teve a mesma posição no Senado. O senador José Nery (PA), disse ser a favor do acordo. O líder da sigla na Câmara, Ivan Valente (SP), reclamou. ”
O P-SOL defende o Estado laico e o que está sendo firmado é um acordo religioso, não de natureza comercial ” , disse ontem Valente. O deputado bispo Rodovalho (PP-DF), um dos articuladores da Lei Geral das Religiões, disse não ser contrário ao acordo, mas defendeu que ” os mesmos critérios devem valer para todas religiões ” .
Isso a muito tempo atrás não deu certo, vai dar agora. O povo já esta cansado deste tipo de governo onde religião e estado domina principalmente uma religião que todos já sabem da igreja, não preciso nem falar.
Fonte: O Globo
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